História da Vila Anglo Brasileira

História da Vila Anglo – Brasileira
Autor: Leandro Antônio Gatti*
História: Na região de chácaras conhecida genericamente como “Escolástica Honorata” (cuja ocupação remonta ao ano de 1865), na divisa entre o antigo “Sítio do Cuca” (atual Bairro Siciliano) e a chácara de Virgílio Goulart (hoje bairro de Vila Pompéia), entrecortado pelas águas do Córrego da Água Preta, encontra-se o berço da atual Vila Anglo – Brasileira, cujo primeiro registro de imóvel com seu nome deu-se em 08 de agosto de 1927, sendo, portanto, esta, sua “data de nascimento” como bairro.

Escolástica Honorata Detalhe (2)
Escolástica Honorata – “Berço da Vila Anglo.”

A “Villa Anglo – Brasileira”, como passou a ser identificada nos mapas da capital paulista, a partir da década de 1930, recebeu este nome como uma homenagem aos ingleses que trabalhavam na Estrada de Ferro São Paulo Railway, que passava na região da Água Branca e Lapa, e que construíram muitos sobrados geminados na Vila Romana, onde a população imigrante era majoritariamente italiana.

Casa Amarela Vila Romana

A “Casa Amarela”, construída em estilo Neoclássico, pelo italiano Ângelo de Bortoli, localizada na rua Camilo 955/55 é, oficialmente, a primeira casa da Vila Romana, datada de 1921.

Os britânicos, contudo, além dos sobrados, construíram muitos galpões na região, que abrigaram importantes fábricas como a “Santa Catarina”, produtora de louças, tendo no proletariado ítalo sua principal força de trabalho. Não se pode esquecer, também, que na região próxima da Vila Romana, o atual Nacional A.C, começou seus dias como “São Paulo Railway”.

Fábrica Santa Catarina (2)

A Fábrica “Santa Catarina”, de arquitetura britânica, localizada na rua Aurélia, número 8, entre as décadas de 1910 e 1920.

Sacolão da Lapa, na rua Coriolano. Sobrevivência de galpão inglês na Vila Romana

O “Sacolão da Lapa”, localizado neste galpão da rua Coriolano, Vila Romana, apresenta arquitetura semelhante à da Fábrica Santa Catarina (acima), sendo uma das poucas remanescentes, na atualidade da ação “empreendedora dos britânicos”, na região, nos dias atuais.

Vista da Melhoramentos

Um outro ângulo da Fábrica Santa Catarina, em meados da década de 1930, vendo-se, em linha reta, ao fundo, o prédio da Editora Melhoramentos, localizada na rua Tito.

Família de Amélia Nicolau na Fábrica Sta Catarina

Família de Amélia Nicolau(moradora da Vila Anglo) no muro da fábrica de louças Sta. Catarina(porém já como Petybon), 01 de janeiro de 1940: Em pé, da esquerda para a direita: Amélia(avó), Rosa (mãe), Francisco (pai) e Joaquim (avô).

Distintivos_do_Nacional

Símbolos do São Paulo Railway, atual Nacional A.C, fundado em 19 de fevereiro de 1919. O clube, situado à avenida Marquês de São Vicente é mais uma prova da influência dos britânicos na região dos bairros da Lapa, Água Branca e Vila Romana. Abaixo, foto de Orlando Bruno, também conhecido nos meios futebolísticos como ” companheiro”, ao lado de Leandro Antonio Gatti, em foto de 2014. Orlando, antigo morador de Vila Anglo (nascido em 1927 e falecido em 2015) chegou a ser jogador do time de “aspirantes” do São Paulo Railway na década de 1940, pouco antes da troca de nome do clube. Só não se tornou profissional, porque na época, sua profissão de Ferramenteiro rendia mais que ser jogador de futebol!

Homenagem a Orlando Bruno III

Igreja da Água Branca (3)

A Paróquia São João Maria Vianey data no bairro da Vila Romana, do ano de 1933. Nota-se que a Praça Cornélia ainda não existia logo após a inauguração da igreja, observando-se, contudo, à esquerda, um dos sobrados ingleses, localizados até hoje ao seu lado.

Sobrados ingleses na Vila Romana III

Sobrados de arquitetura inglesa na Vila Romana, ao lado da Paróquia São João Maria Vianey, em foto de 2021.

Com considerável influência, os ingleses, todavia, estavam cercados por bairros que já homenageavam os italianos, como “Vila Romana”, “Vila Pompéia” e “Bairro Siciliano”, restando apenas, como um reconhecimento aos préstimos dos “súditos de Vossa Majestade” terem a região ocupada por expansão do Bairro Siciliano em direção à rua Dr. Miranda de Azevedo, denominada como alusão à sua presença, vindo, daí, a denominação “Anglo – Brasileira”.
Mapa década de 1930 II

 O nome “Vila Anglo” começa a aparecer nos mapas na década de 1930. Aqui, vê-se uma rua identificada como “St. Galle”, que faz referência a “Saint Gall”(adaptado para o português como “São Gallo”), este que,  era um santo originário do Norte da Irlanda, que viveu do ano 550 a 16 de outubro de 646 da era cristã. Ora, sendo o norte da Irlanda, posteriormente incorporado ao Reino Unido, constitui-se na primeira referência “inglesa” no território de Vila Anglo, já que foi identificada no atual trecho da rua Bica de Pedra, que sai para a rua Aurélia, embora isso tenha sido por um curto espaço de tempo, no início da década de 1930 o que, no entanto, serviu para reforçar as origens “britânicas” do nome do bairro. E, o mais curioso: atualmente a rua “São Gall” ainda existe, porém, do outro lado da rua Aurélia, para quem sai diretamente da Bica de Pedra e segue pela rua Castro Faria, “caindo na primeira à direita” até chegar a ela, numa região onde consta como pertencente à “Lapa”, que, contudo, na década de 1980, era registrada como Vila Anglo, englobando ruas como Sepetiba, entre outras, o que condiz com o antigo processo de expansão do Bairro Siciliano – Vila Anglo Brasileira! Abaixo, imagem de St. Gall, também chamado de St. Gallus, seguida por foto em época mais recente da rua, que, como mencionado, está “do outro lado” da rua Aurélia.

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Mapa Levi década de 1930 III

Mapa da Vila Anglo Brasileira da década de 1930, onde, em destaque, encontra-se uma rua identificada como “Primavera”. Esta rua, posteriormente, recebeu o nome de “Sapezal” e, atualmente é a rua Félix Della Rosa. Abaixo, mapa de 1974, que mostra como ruas como Sepetiba, São Gall, entre outras, chegaram, até época mais recente, a serem consideradas como pertencentes ao bairro de Vila Anglo Brasileira!

Mapa Vila Anglo 1974

Mapa Vila Anglo 2018.

Mapa do bairro de Vila Anglo Brasileira em 2018, mostrando as configurações de suas ruas e adjacências como seguem até os dias atuais. Curioso, é que o “Bairro Siciliano” (considerado extinto), continua a ser mencionado, de acordo com as configurações do mapa da década de 1930.

A rua projetada número 1 do bairro, de acesso direto pela atual Dr. Miranda de Azevedo, seria somente em 21 de maio de 1946, denominada rua Dr. Daniel Cardoso.
Ironicamente, no bairro da Vila Anglo, coube a dois portugueses, Antonio Manoel Ferreirinha e João Mathias, serem os grandes impulsionadores da construção de residências em suas terras, que nos anos de 1919 – 1920, pertenciam à chácara de Victória Alexandrina de Magalhães.

Primeira casa de Vila Anglo com nova fachada.

Esquina das ruas: Dr. Miranda de Azevedo e Dr. Daniel Cardoso, onde hoje encontra-se a “Tecwork”, empresa de informática, tendo sido anteriormente o prédio da “Tintas Super”. Neste terreno, localizava-se o imóvel que, em 08 de agosto de 1927, foi o primeiro a ser registrado como pertencente ao bairro de Vila Anglo Brasileira.

Vila Anglo Antiga 1920 - 30 RESTAURADAFoto paisagística da Vila Anglo, entre o final da década de 1920 e início da de 1930. Ao fundo, as atuais ruas: Daniel Cardoso, Epaminondas Lobo e Félix Della Rosa. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Ferreirinha e Família (5)

Antonio Manoel Ferreirinha( Portugal, 17/08/1902 – São Paulo, SP, Brasil, 24/06/ 1993).

Construtor do primeiro Grupo Escolar de Vila Anglo, foi também responsável pela extensão da Avenida Pompéia da Rua Coari até a Heitor Penteado.

Av. Pompéia década de 1930 Nitida.

O trecho ainda inexistente da Avenida Pompéia, que seria aberto por Ferreirinha, em foto de meados da década de 1940. Ao fundo, à direita, vê-se a Vila Anglo Brasileira. Na sequência, versão colorizada da imagem.

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Abaixo, obras de ampliação do trecho da Avenida Pompéia a partir da altura da rua Coari, que passou a se estender até a rua Heitor Penteado. Obra de Antônio Manuel Ferreirinha, em 1946. Cortesia do Condomínio Cultural. Abaixo, versão colorizada da imagem.

Ampliação da Avenida Pompéia a partir da rua Coari.

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Avenida Pompéia, em foto de 1972. Este é o trecho desta importante via, aberto por Ferreirinha, até a rua Heitor Penteado. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Avenida Poméia 2016 2

 Ângulo comparativo da Avenida Pompéia, no trecho aberto por Ferreirinha, em imagem de 2016.

O primeiro (nascido em Portugal em 17 de agosto de 1902 e falecido em São Paulo, Capital, em 24 de junho de 1993), foi responsável pela construção de 3 mil imóveis na Zona Oeste de São Paulo, além de abrir um trecho da Avenida Pompéia entre as ruas Coari e Heitor Penteado, tendo começado a ceder gratuitamente, a partir de 12 de julho de 1933, sua propriedade, para funcionamento do grupo escolar local, cujo arrendamento oficial para tal propósito, deu-se pelo decreto nº 6820 de 28 de fevereiro de 1934, sob a administração do governador (à época denominado Interventor Federal), Armando de Salles Oliveira, nomeado pelo presidente Getúlio Vargas.
O “Grupo Escolar de Vila Anglo – Brasileira” funcionou de 1935 a 1955, tendo atendido a milhares de crianças da região, até ser desativado em 1955, ocasião em que Ferreirinha transformou o prédio em Hospital, entregue a seu genro, o médico João Ribeiro de Oliveira(Itapeva, SP 30/01/1919 – São Paulo, SP, 18/06/2005), sendo batizado de Hospital e Maternidade São Marcos, inaugurado em 08 de janeiro de 1956. Em 1977, a especialidade do hospital passou a ser geriatria, mudando também seu nome para Hospital Vila Anglo Brasileira, atendendo a comunidade carente da região, chegando a ser referência no tratamento de idosos.
Com o afastamento do Dr. Ribeiro, o Hospital teve sua principal perda, fechando as portas em 1995, permanecendo em estado de “abandono” até 2009, quando foi adquirido pela empresa de eventos culturais “Usina Sonora”, tendo a sua frente Kako Guirado, que preservou o prédio, transformando – o no atual “Condomínio Cultural” de Vila Anglo, também simplesmente conhecido como “Condô”, que promove inúmeros eventos culturais no bairro, (que incluía a organização do bloco carnavalesco “Xaranga da Pompéia”, hoje, nas mãos da Águia de Ouro). O Condô está situado à rua Mundo Novo, 342.

Abaixo, fotos da fachada principal do G.E. Vila Anglo Brasileira, na década de 1930. Todas as imagens seguidas de suas respectivas versões colorizadas.

G. Escolar de Vila Anglo I (2)

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G. E. Vila Anglo II

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Grupo Escolar de Vila Anglo 2000

Fachada do “Hospital São Marcos” (já abandonado) no ano 2000. Abaixo, fachada do mesmo ângulo, já como Condomínio Cultural em 2016.

G. Escolar de Vila Anglo 2016.

Grupo Escolar Vila Anglo 001

Primeiro Grupo Escolar da Vila Anglo Brasileira em foto de 1935. Ao fundo, a atual rua Rifaina e, abaixo, versão colorizada da imagem e foto comparativa do mesmo ângulo do prédio em 2016.

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Grupo Escolar Vila Anglo 2016.

G.E. Vila Anglo Brasileira em 1937 Orlando Gatti 2° ano

Turma do segundo ano do G.E. Vila Anglo, 1937. Orlando Gatti é o quarto aluno na terceira fileira, debaixo para cima, da esquerda para a direita. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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GEVAB Orlando Diplo 1

Diploma de conclusão do curso primário (hoje Ensino Fundamental Ciclo I) de Orlando Gatti, como aluno do “Grupo Escolar de Vila Anglo Brasileira”.

Boletim do grupo escolar de Vila Anglo

Capa de Boletim do G.E. Vila Anglo, datado de 1941.

Dois aspectos da inauguração do Hospital São Marcos, em 08 de janeiro de 1956. Na primeira foto, o Dr. João Ribeiro de Oliveira (Itapeva, SP 30/01/1919 – São Paulo, SP, 18/06/2005 – diretor do hospital), é o de óculos e bigode, sendo o primeiro, da direita para  esquerda, depois das mulheres. Ferreirinha, seu sogro( que antes havia construído o Grupo Escolar de Vila Anglo Brasileira e transformou o prédio em hospital, depois da transferência do grupo, já denominado Clóvis Beviláqua para a rua Dr. Daniel Cardoso), é o quarto, depois do Dr. João, da direita para a esquerda. Abaixo, versão colorizada da imagem.

Inauguração do Hospital São Marcos em 08 de janeiro de 1956 (1)

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Na segunda foto, já durante  confraternização, o Dr. João está ao centro com sua esposa, Nayr, filha mais velha de Ferreirinha. Cortesia do Condomínio Cultural. Abaixo, versão colorizada da imagem.

Inauguração do Hospital São Marcos em 08 de janeiro de 1956 (2)

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Na sequência, algumas imagens do interior do Hospital São Marcos, seguidas de suas respectivas versões colorizadas. Cortesia do Condomínio Cultural.

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Hospital São Marcos maio de 1982

Fachada do “Hospital São Marcos”, que havia sido o primeiro Grupo Escolar de Vila Anglo (detalhe para a placa), em foto tirada em maio de 1982, por Miguel Lopes. Abaixo, sala com equipamentos hospitalares preservados pelo atual Condomínio Cultural, que ocupa o prédio.

Condomínio Cultural, com destaque para o painel de radiografias

Condomínio Cultural 2012 - Fachada

Fachada do Condomínio Cultural em 2012. Abaixo, aspecto de “Festa Julina”, promovida pela entidade em 2015.

Festa Julina do Condô de 2015 III

Abaixo, vista panorâmica do Condomínio Cultural em 2022.

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Racionamento de Pão na Segunda Guerra Década de 1940

Exemplar de Cartão de Racionamento do Pão, da família de Miguel Lopes, como amostra da situação a que estavam submetidos os moradores de Vila Anglo e adjacências, decorrente dos efeitos da Segunda Guerra Mundial.

Na sequência, os sobrados da antiga rua “Repreza”, atual Gonzaga Duque, esquina com a rua Barão do Bananal, construídos por Ferreirinha e que ainda pertencem à sua família. Cortesia do Condomínio Cultural. Abaixo, versão colorizada da imagem.

Barão do Bananal com Gonzaga Duque.

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Rua Repreza Gonzaga Duque.

Rua “Repreza”(atual Gonzaga Duque), por volta de 1950. Esta via termina na atual Praça Rio dos Campos, que era conhecida como “Represa”. Abaixo, versão colorizada da imagem e foto comparativa feita em 2016.

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Rua Repreza Gonzaga Duque 2

João Mathias (nascido no Arraial da Junça, Portugal, em 07 de junho de 1890 e falecido em São Paulo, capital, em 20 de novembro de 1972), veio para o Brasil aos 25 anos. Nas terras que se tornariam a Vila Anglo, adquiriu a propriedade de uma grande chácara, tendo doado posteriormente muitos terrenos para a prefeitura de São Paulo, para construção de casas, muitas das quais ele mesmo o fez, utilizando areia dos córregos que entrecortavam a região. Fundou uma vila de casas, que beneficiava mais de 10 famílias, e que hoje recebe seu nome, como homenagem, a Travessa João Mathias. De nota é que, em algumas plantas das casas que Mathias ajudou a edificar, chegou-se a denominar a região, erroneamente, como “Vila Luso – Brasileira’.

João Mathias 2

João Mathias (Arraial da Junça, Portugal, 07/06/1890 – São Paulo,SP,Brasil, 20/11/1972).

Ao lado de Ferreirinha é, com justiça, considerado um dos “patriarcas da Vila Anglo”.

Travessa João Mathias decada de 1940 2

Criação de bois na atual Travessa João Mathias, década de 1940. A imagem remete à época das chácaras. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Travessa João Mathias decada de 1940 1

Fabricando forno para pães (década de 1940) na atual Travessa João Mathias. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Tour Vila Anglo em 12 de junho de 2016 3 (7)

Vista da Travessa João Mathias em 2016. Abaixo, uma curiosidade: uma das plantas da vila de Mathias, que tentou registrá-la como “Vila Luzo – Brasileira”, ideia da qual teve que desistir, devido ao fato de a região já ser denominada Anglo – Brasileira.

Planta João Mathias (15)

“Moitinho”(Delphin Moutinho da Silva – Portugal, 26/4/1898 – São Paulo, SP, Brasil, 12/2/2001), dono de uma das maiores casas de “Secos e Molhados”, situada à rua Dr. Daniel Cardoso. Antes de Alcemiro Putti, era a maior referência em materiais para construção na Vila Anglo Brasileira.

Moitinho 3

Wanderley e Eliani no laboratório de sua farmácia.

Pioneiros da atividade farmacêutica na Vila Anglo Brasileira. Na foto, Wanderley Monteiro e sua esposa, D. Eliani, no laboratório de sua farmácia, localizada na esquina das ruas: Ciridião Buarque e Epaminondas Lobo. Abaixo, na sequência, reforma de calçada na rua Epaminondas Lobo (já com paralelepípedos) executada por José Castro (Zito) e fachada da farmácia de Wanderley Monteiro (já desativada) em 2016, sendo ainda bem visível o símbolo da cobra enrolada na taça, associada a esta área profissional.

Rua Epaminondas Lobo com paralelepípedos. Farmácia Wanderley 2016.

Depósito de Alcemiro Putti (2)

Alcemiro Putti (Ribeirão Preto, SP, 07/05/1929 – São Paulo, SP, 07/12/2006), dono de uma das mais conceituadas casas de material de construção da Vila Anglo Brasileira, também responsável pela construção de numerosos imóveis no bairro. Seu estabelecimento, situava-se à rua Félix Della Rosa,  número 128, onde encontrava-se o Moto Clube “In Omerita” até maio de 2018. Abaixo, em sequência, comemoração de Natal promovida por Alcemiro, na frente de seu estabelecimento, com crianças, policiais, Papai Noel e padre Camiliano (foto em preto e branco, seguida da versão colorizada) e  detalhes da fachada de seu depósito, então em imagens de 1974 e 1977, respectivamente.

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OUTRA FACHADA DO DEPÓSITO DE ALCEMIRO PUTTI

Depósito de Alcemiro Putti, em 1977 I (1024x349) - Cópia_NEW

Região alagadiça, com a configuração geográfica de um vale, onde todo o fluxo de águas pluviais, desce de ruas como Heitor Penteado, passando por vias como Rifaina, Bica de Pedra, etc, concentrando – se na parte baixa da Félix Della Rosa, por vezes provocando enchentes que adentram a Travessa João Mathias, com prejuízo para os moradores, o bairro da Vila Anglo sempre foi muito rico em saibro, terra que era extraída do “Morro do Cruzeiro” para construção de imóveis. A denominação “Cruzeiro”, deve-se ao fato de no topo do referido morro ter sido instalada, por Missionários Camilianos em 1937, uma grande cruz de madeira, que podia ser vista de todos os pontos do bairro e que posteriormente, recebeu lâmpadas que a deixavam iluminada a noite. Por ser de madeira, o perigo em potencial de incêndios, provocados por velas acesas em sua base, fez com que os moradores próximos a ela pedissem por sua retirada, o que ocorreu em 30 de outubro de 1975. Atualmente, no local da cruz, encontra-se a praça Dr. Fernando Penteado Médici.

Morro do Cruzeiro em 1958 (CRUZ).

A cruz do “Morro do Cruzeiro”, em foto de 1958. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Vista do Morro do Cruzeiro 1945.

Família de João Gatti, no Morro do Cruzeiro, 1945. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Desabamento do Morro do Cruzeiro 1995

Desabamento do Morro do Cruzeiro em 1995. Ocorrido em ocasiões anteriores e posteriores, em 1995, o fato foi acentuado pela ocorrência da “Fúria do El Niño”, resultando em chuvas intermináveis, que produziram efeitos como este. Abaixo, imagem de 2016, onde um morador conseguiu fazer uma “contenção” em sua parte.

Morro do Cruzeiro encapado em 2016.

Além de Portugueses, Italianos, Espanhóis, Afrodescendentes, Iugoslavos, Croatas e, sobretudo, Húngaros vieram a procura de moradia na região, que também recebeu, posteriormente, grande quantidade de migrantes nordestinos, notadamente do Estado do Piauí. Os húngaros vieram juntamente com lituanos, poloneses e russos em 1919, por intermédio do Frigorífico Armour, estabelecendo-se inicialmente na região do bairro da Lapa, posteriormente vindo para o território de Vila Anglo.

Gradativamente, a partir da década de 1930, registra-se a formação de variados times varzeanos de futebol, que contavam com a presença maciça de moradores “anglo – brasileiros” em seus quadros, a exemplo do Corinthians Pompeiano (fundado em 1º de maio de 1934), ou mesmo do Peñarol (que tinha esse nome em homenagem ao famoso time do Uruguai, país, então, que era verdadeira “potência” no futebol mundial por ter sediado e vencido a Primeira Copa do Mundo, além de ser medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, nesta modalidade), além do Rabo de Galo, Floresta etc e…Faísca de Ouro. Membros deste último time iriam em 1976 buscar o registro da escola de samba Águia de Ouro, fundada formalmente em 09 de maio deste mesmo ano no bairro da Vila Madalena, mas que então só possuía o registro na União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP).

Corinthians Pompeiano em 1944.

Corinthians Pompeiano em ação em 1944, em seu campo, onde hoje situa-se o final da rua Queimada Grande, encontrando-se com a Praça Jesuíno Bandeira. Atrás do morro, ao alto, encontra-se a atual Rua Aurélia. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Corinthians Pompeiano no Parque São Jorge

Corinthians Pompeiano, no Parque São Jorge, 1945. Em pé, da esquerda para a direita: Jorge, Chicão, Bixiga, Orlando, Nico e Ulisses “Bindi”. Agachados: Ricardo, Preguinho, Edgar, Nelson “Bindi” e Martelo. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Desfile Corinthians Pompeiano no Parque São Jorge, 1946.

“Ala Feminina” do Corinthians Pompeiano em desfile no Parque São Jorge, 1946. Da esquerda para a direita: Dirce, Amélia Nicolau (então com 15 anos), Maria Helena, Esmeralda e Maria. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Festa promovida pelo Corinthians Pompeiano
Homenagem do Corinthains Pompeiano ao S.C. Corinthians Paulista, pela conquista do Campeonato Do Quarto Centenário. Reconhecidas: ODETE, letra “V”, AMÉLIA “C”, do SC, ESMERALDA, letra “I”, no final de Corinthians e DARCI, a menina loirinha de laço sentada. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Diretoria do Corinthians Pompeiano 1954 .

Diretoria do Corinthians Pompeiano em 1954. A sede do time ficava na Rua Dr. Augusto de Miranda.Sentados, da esquerda para a direita: Albino Miller, Adolfo, Romeo, Melinho, Pedrinho e Antônio Genicharchiche. No meio, em pé, da esquerda para a direita: Juquinha, Bruno, Antero, Maneco, Osvaldo, Penha e  Zé Belfiori. Em pé, atrás, da esquerda para a direita: Luiz Fratini, Bimbo, Florenzio e Rubens. 

1961 - Corrida pedestres final de ano (3)

Corrida de “São Silvestre de Bairro”, modalidade adulta, realizada na atual rua Dr. Miranda de Azevedo, próximo ao “Bar do Binde” (onde hoje está uma lotérica), em 1961. No alto, ao fundo, a Vila Anglo Brasileira. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Bar do Bindi onde era feita a escalação do Corinthians Pompeiano

A Lotérica da esquina das ruas “Miranda de Azevedo e Guiará”, onde ficava o “Bar do Bindi”. Aqui eram expostas as escalações para os jogos do Corinthians Pompeiano. Abaixo, a casa no número 1030 da rua Miranda de Azevedo, onde ficava a sede do time. 

Sede do Corinthians Pompeiano na Miranda de Azevedo 1030

Quadrilha Junina do Corinthians Pompeiano em 1963.

Quadrilha Junina do Corinthians Pompeiano, 1963.

Rabo de Galo no campo do Santa Marina.
Rabo de Galo, no campo do Nacional A.C, 1950. Em pé, da esquerda para a direita: Mário (fiscal, de chapéu), Boda, Zé, Luis Carlos, Jair, Orlando, Fiol e Chico Ruiz (de terno). Agachados: Edmundo, Rosário, Lindo (segurando o troféu, com o filho), Ricardo e Chico. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Uma formação do Rabo de Galo de 1959. Guilherme (tio de João Carlos Gatti) é o segundo em pé, da esquerda para a direita.

Abaixo, primeiro quadro do Rabo de Galo em 1965. De pé, da esquerda para a direita: Tico, Zezinho Ruiz, Ioge (goleiro), Correa, Pinduca, Mathias, José Ruiz e  Nininho. Agachados: Eduardo Ruiz, Alfredo, Rato, José Nicolau, Beda e Tomiollo. Na sequência, versão colorizada da foto.

Rabo de Galo 1° Quadro em 1965

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Peñarol I

Peñarol F.C, no campo do Aimberê, entre as ruas Turiassú e Av. Sumaré, em 1949. Em pé, da esquerda para a direita: Pita, Ivo Hungarês, Edgar, Zé Ruiz, Lito, Storti e Barranco. Agachados: Fiol, Orlando, Berinjela, Orsi e Cláudio. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Floresta FC

Floresta F.C, em 1949, no campo do Nacional A.C. Em pé, da esquerda para a direita: Tutu, Alfredinho, Orlando, Palmer, Hermes (goleiro) e Ione. Agachados: Liminha, Preguinho, Zé Galinha, Zezinho e Tche. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Time Novo Mundo decada de 1940

O time do NOVO MUNDO, que foi fundado em 1944 e tinha seu campo na atual rua Gal. Góes Monteiro.(José Mathias) da Esq.X Dir. é o 3º agachado. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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São Lourenço por volta de 1957

O “Grêmio São Lourenço”, outro valoroso time formado com moradores da Vila Anglo, em foto de 1957, no campo do Nacional AC. João Carrera, grande contribuidor do livro “Histórias de Vila Anglo”, é o quinto em pé, da esquerda para a direita. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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São Lourenço Sede.

A Sede do Grêmio São Lourenço localizava-se no atual número 1064 da rua Cajaíba.

Galo de Ouro FC - Rifaina - 1963
Galo de Ouro F.C. Seu campo era na rua Rifaina. Foto de 1963. Em pé, da esquerda para a direita: Stanislau (Alemão), Luiz Americano, Caxangá, Luiz Belini, Tarã, Zinho Trentino, Celso, Manecão (dono de bar) e Oripinho. Agachados: Clovis (Salsicha), Paulinho Mineiro, Mané Pezão, Niquinho e Nelsinho (Galinha). Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Time da S Eletroacústica no Campo 3 do Nacional

Time da “S” Eletroacústica, no campo 3 do Nacional. Identificados, da esquerda para a direita: Pedrinho, Boquita, Romeu Giovanoni (goleiro), ??. Lui, Caxangá. Agachados: Nelsinho (com a bola), Baltazar, Miro, ??, Tché. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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União Paulista, 1967

O União Paulista, fundado em 21 de abril de 1955, foi mais um valoroso time da Vila Anglo, que contou com moradores do bairro em seus quadros. Na foto, datada de 1967, em pé, da esquerda para a direita: Zelão, Luiz Belini, Franz Hungarês, Douglas, Nelson Meloni, Milão e Belarmino (técnico). Agachados: Waldir, Turcão, Totó Marin, Vilu e Quinho. Cortesia de Romeu Giovanoni. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Faisca Veteranos em Garulhos anos70

Faísca de Ouro, time que formou a escola de samba “Águia de Ouro”. Em pé, da esquerda para a direita: Butuca, Tião, Manga, Milton “Boca”, Cafunga, Teco, Nelson Baiano e Ferão (técnico). Agachados: Loui, Bitança, Espiga, Sidnei, Marinho e Luiz Nariz. Cortesia de Walter Story.

Campo de Bocha

Além do futebol, a bocha também tinha sua prática muito difundida.(Orlando Gatti) da Dir.X Esq. no alto o 2º abraçado com MELINHO parceiro de jogo e Cunhados.

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Barbearia de Edgar, companheiro de futebol de Orlando Gatti, em times como Corinthians Pompeiano e Rabo de Galo. Seu estabelecimento situava-se no atual número 597 da rua Félix Della Rosa. Abaixo,versão colorizada da imagem e um aspecto recente da rua Grumarim, antiga Vila Caipira, famosa no bairro pelas festas juninas que promovia.

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20170806_162446 Bar Vila Pompéia.

Na atualidade, o Vila Pompéia F.C – fundado em 11 de março de 2006, e cuja sede situava-se  entre as ruas: Rifaina e Bica de Pedra, em um bar, até 2017, é um exemplo de time de bairro da Vila Anglo, que dá continuidade a uma tradição esportiva da região. A sede mudou, mas o time continua. Abaixo, duas fotos de seu diretor, Édson.   

Diretor do Vila Pompéia F.C (1)

Diretor do Vila Pompéia F.C (2)

Abaixo, como curiosidade, uma foto tirada em frente ao bar que abrigou o “Vila Pompéia F.C”, datada da década de 1980. Cortesia da família Wenceslau Kovacsik.    

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Estabelecida oficialmente na Vila Anglo, a Águia de Ouro teve nas dependências do bairro seu “berço de criação” e, em seus moradores, a grande maioria de seus associados que construíam suas alegorias e desfilavam nos carnavais realizados na Avenida Tiradentes durante as décadas de 1970 e 1980, quando, então, na década de 1990, os desfiles foram transferidos para o atual Sambódromo de São Paulo. Inúmeros ensaios da escola foram realizados em praças do bairro da Vila Anglo, bem como os espaços de escolas públicas aí estabelecidas foram cedidos para a confecção das alegorias da agremiação. O atual presidente da escola, Sidnei Carriollo, seu irmão Gílson e o ex- presidente da “Velha Guarda” da escola, Walter Story, foram todos moradores do bairro. A 09 de maio de 2016, deu-se a comemoração dos 40 anos de fundação desta importante escola de samba da capital paulista.

Águia de Ouro no MauroÁguia de Ouro Trabalhando na EEPSG Profº Mauro de Oliveira em 1979.

Águia de Ouro 40 anos. Primeiro desfile na Avenida Tiradentes.
Primeiro desfile da Águia de Ouro na Avenida Tiradentes, 1977.

Aguia de Ouro com João Carrera década de 1980 (1)

Águia de Ouro, em desfile na Avenida Tiradentes, década de 1980. Walter Story (ex- presidente da Velha Guarda da Escola), é o oitavo em pé, da esquerda para a direita. Roberto (irmão de Walter), é o quarto em pé, no mesmo sentido. João Carrera é o primeiro agachado, da esquerda para a direita.

Águia de Ouro 40 anos. Flâmulas.

Walter Story (São Paulo, SP, 24/07/1943 – São Paulo, SP, 20/05/2017), ex- presidente da Velha Guarda da Águia de Ouro, nas comemorações dos 40 anos da escola de samba.

Xaranga da Pompeia 2016 (14)

“Xaranga da Pompéia”, bloco carnavalesco iniciado pelo Condomínio Cultural e atualmente conduzido pela Águia de Ouro, em uma passagem pelo bairro em 2016.

O decreto nº 1216, de 27 de outubro de 1950, declarou de utilidade pública um imóvel situado à rua Dr. Daniel Cardoso, no Bairro Siciliano, Vila Anglo – Brasileira, necessário à construção de um grupo escolar, que a partir de 1955, passou a funcionar, de fato, como a segunda escola pública da região, denominada como “Clóvis Beviláqua”, em homenagem ao jurista, filósofo, historiador e literato cearense, nascido em 04 de outubro de 1859 e falecido no Rio de Janeiro em 26 de julho de 1944.
O prédio do grupo escolar Clóvis Beviláqua mantem-se ainda hoje no bairro, com todas as suas características arquitetônicas preservadas, tendo porém passado a administração municipal. O referido grupo escolar esteve em funcionamento até meados da década de 1990, muito embora, atualmente, em suas dependências, encontre-se uma placa que diz que, neste mesmo prédio, inaugurou-se, em fevereiro de 1985 (último ano da Ditadura Militar no Brasil), a Creche Municipal de Vila Anglo, sob a administração do então prefeito Mário Covas.O decreto número 41.597(in: http://www.jusbrasil.com.br/ acesso em 15 de outubro de 2016), de 19 de fevereiro de 1997, publicado no Diário Oficial do dia subsequente, oficializou a extinção da EEPG. Clóvis Beviláqua. O atual CEI – Centro de Educação Infantil que se encontra no local, assim o foi inaugurado oficialmente em 2001.
Clóvis Bevilácqua - Fachada Lateral.A Escola Estadual Clóvis Beviláqua, onde atualmente localiza-se o CEI – Centro de Educação Infantil Vila Anglo, ligado à prefeitura de São Paulo, na rua Dr. Daniel Cardoso. Acima, fachada em 1960. Abaixo, foto comparativa de 2016.

Clóvis em 2016 (5)

Clóvis Bevilaqua Sandra no destaque 1960
Turma do 4º ano do G.E. Clóvis Beviláqua, 1960.

Clovis Beviláqua em 1957 João Gatti no 1° ano

João Carlos Gatti, com “bico de pena” e tinteiro na carteira, no G.E. Clóvis Beviláqua, em 1957.

Clóvis Bevilaqua em 1959 Sandra Castro 3° ano
Sandra M.C. Gatti, em registro colorizado do G.E. Clóvis Beviláqua, 1959.

O terceiro e atual “grupo escolar” da Vila Anglo, assim o foi oficializado pelo decreto nº 6365 de 07 de outubro de 1961, recebendo a denominação de Ginásio Estadual “Professor Mauro de Oliveira”, conforme decreto nº 41.073 de 28 de novembro de 1962, sob a administração do Governador do Estado de São Paulo, Carlos Alberto A. de Carvalho Pinto. O prédio, situado à rua Pedro Soares de Almeida, foi inaugurado em setembro de 1973, sob a administração do governador Laudo Natel, passando a denominar-se, no ano de 1978 EEPSG Prof. Mauro de Oliveira e depois, EE. Prof. Mauro de Oliveira. O homenageado professor, nascido em 03 de junho de 1910 em Atibaia, SP e falecido em 22 de setembro de 1962, aos 52 anos de idade, em São Paulo, capital, havia lecionado  durante trinta anos no magistério primário e secundário do Estado, chegando a ser diretor na década de 1950 da Escola Normal de Itápolis,  com enorme contribuição à causa da educação.

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Fachada da EE Profº Mauro de Oliveira em 2022.

Juventude no Mauro de Oliveira.

Ação Solidária da “Juventude do Mauro de Oliveira”, em 1975.

Professor Mauro de Oliveira (1)

Professor Mauro de Oliveira (Atibaia, SP, 03/06/1910 – São Paulo, SP, 22/09/1962), homenageado com seu nome na atual Escola Estadual de Vila Anglo Brasileira.

Leandro com o ex- governador Laudo Natel.

Leandro Antônio Gatti, com o ex- governador de São Paulo, Laudo Natel, em cuja administração, inaugurou-se o atual prédio da E.E.. Profº. Mauro de Oliveira.

Tour Vila Anglo em 12 de junho de 2016 3 (18)

Fundada em 1987, a Rádio Tropical FM, pertencente ao cantor Cyro Aguiar, tem sede na Vila Anglo Brasileira, na rua Pedro Soares de Almeida, onde encontra-se a E.E. Professor Mauro de Oliveira e onde também funcionou a Rádio Brasil 2000.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, popularmente conhecida como “Capelinha” pelos moradores do bairro, durante muito anos operou como capela subordinada à Igreja Nossa Senhora do Rosário de Vila Pompéia, sendo que a 19 de maio de 1960 deu-se a colocação de uma placa como marco da futura paróquia e, a 25 de dezembro de 1960 ocorreu a Inauguração da Capela de N. Sra. Aparecida pelo Padre Carlos Pigatto. A autorização para a construção da Igreja de Vila Anglo veio a 30 de julho de 1964 e a 10 de fevereiro de 1967 , um decreto da Cúria Metropolitana de São Paulo, cria a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo, assinado por D. Agnelo Rossi. No dia seguinte, 11  de fevereiro de 1967, deu-se  a instalação da Paróquia na presença do Reverendíssimo Monsenhor Monari, chanceler da Cúria Metropolitana. A 12 de fevereiro de 1967 ocorre a posse do primeiro vigário Padre Giovanni Cometto, sendo que, quase um ano depois, a 11 de fevereiro de 1968, dá-se a posse do segundo vigário Padre Paulo Oliveira Leite. Mas, é a partir de 23 de fevereiro de 1969, com a  posse do terceiro vigário Padre Arturo Manilla (este um Capitão Capelão do exército italiano na época da Segunda Guerra Mundial que, no entanto, ajudou a abrigar judeus fugidos da perseguição nazista), que se dá, “com o povo” a  grande transformação “física” da antiga “Capelinha” na atual paróquia, cuja inauguração é feita pelo Cardeal D. Paulo Evaristo Arns no Natal de 1980.  A 21 de janeiro de 1988 chega o seminarista José Renato Ferreira para dirigir as pastorais da Paróquia e, a 09 de outubro do mesmo ano, ocorre a posse do quarto vigário da Paróquia, Padre Neil Charles Crombie. A 01 de agosto de 2002, ocorre a posse do vigário Padre Raimundo Rosimar Vieira, em celebração presidida por D. Benedito dos Santos. O Padre Raimundo foi sucedido em fevereiro de 2011 pelo Pe. Hélio Vigo, que permaneceu como pároco até janeiro de 2018, quando, então, ocorreu no dia 07 deste mês a posse de José Oliveira dos Santos, que faleceu em 22 de abril de 2019, sendo sucedido em caráter provisório em 11 de maio de 2019 pelo Administrador Paroquial Padre Messias de Moraes Ferreira, que ficaria até 16 de agosto de 2020, sendo, então que, uma semana depois, dia 23, ocorre a posse do atual pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, em cerimônia presidida pelo bispo D. José Benedito Cardoso. Servindo há mais de meio século, com promoção de quermesses e ações sociais, ainda hoje mantém sua tradicional procissão de Páscoa, que reúne centenas de moradores da Vila Anglo. Seu cinquentenário (que se deu em 10 de fevereiro de 2017), foi comemorado a partir de maio de 2016, como parte das celebrações do ano jubilar dos 300 anos do achado da imagem da Virgem Maria nas águas do Rio Paraíba do Sul por pescadores. Um dos muitos tesoureiros da “Capelinha” e ilustre morador do bairro, foi Félix Della Rosa (nascido em São José dos Campos, SP, em 1º de junho de 1915, falecido na capital paulista em 13 de setembro de 1971), que, junto com seus irmãos foi combatente da Revolução Constitucionalista de 1932. Após sua morte, Félix teve seu nome dado à antiga rua Sapezal, assim permanecendo até os dias atuais. O nome “Sapezal” devia-se a grande quantidade de sapé que havia na mesma. Em mapas da década de 1930, esta mesma via era denominada como Rua Primavera.

Capelinha Padre Arturo Manilla dpecada de 1970.

Padre Arturo Manilia, em foto da década de 1970. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Primeira Comunhão de Antônio Sérgio Rodrigues (2)

Aspecto da Primeira Comunhão de Antônio Sérgio Rodrigues “Pimenta”, em cerimônia presidida pelo padre Arturo Manilia, em 1972.

Capelinha 1965

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira “Capelinha”, em foto da década de 1960. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Capelinha em 2016.

A Paróquia N.Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira como se encontra nos dias atuais.

Placa em homenagem a Arturo Manila

Placa em homenagem ao Padre Arturo Manilia, responsável pela edificação da Paróquia N.Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, dando-lhe a fachada característica que se mantém até os dias atuais. Abaixo, foto dos fundos da paróquia em imagem do autor em 28 de março de 2021.

Capelinha fundos para a Bábara Heliodora em 28 de março de 2021

Silvio Di Filpo

Morador de Vila Anglo Brasileira, Silvio di Filpo, além de ter servido durante a Segunda Guerra Mundial, era coroinha na mesma época de Arturo Manilla, este que, posteriormente, viria a ser Capitão Capelão do Exército Italiano, e, no Brasil, o pároco que transformaria a antiga Capelinha na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo. Acervo da família.

Com a colaboração do casal Aparecida e Joaquim do Nascimento, em maio de 2022, resgatou-se o histórico de Caetano e Virgínia Zampieri, que tiveram passagens marcantes na história da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Caetano (28/03/1892 – 01/04/1973) foi sacristão da igreja, tendo trabalhado nas Indústrias Matarazzo. Considerado bom jogador de bocha, ganhou muitos troféus no “Bar do Careca”, na Rua Félix Della Rosa. Virgínia, por sua vez, foi zeladora da capela que existiu no morro do Cruzeiro.

Abaixo, imagens de Caetano Zampieri (sacristão da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira) e sua esposa, Virgínia Zampieri, zeladora da capela do Morro do Cruzeiro.

Caetano

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Igreja Batista em 2016.

A Igreja Batista da Rua Mundo Novo também já atua no bairro de Vila Anglo há mais de cinco décadas, pois aí foi inaugurada em 05 de novembro de 1966!

Abaixo, o Padre Raimundo Rosimar Vieira, que foi Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, de 01 de agosto de 2002 a fevereiro de 2011.

Padre Raimundo

Seguindo uma “tendência” do restante da nação brasileira, a Vila Anglo, mesmo localizada próxima ao centro da capital paulista, conservava suas características provincianas ainda durante a década de 1950, com ruas de terra e carroceiros itinerantes que comercializavam produtos em suas vias, conhecendo um “boom” de desenvolvimento a partir da Era JK, particularmente sob a administração do prefeito, depois governador e sucessor de Juscelino Kubitschek na presidência do Brasil, Jânio da Silva Quadros, figura política que mais frequentou o bairro, com passagens folclóricas, onde sempre fazia questão de adentrar os bares locais para “tomar uma caninha” junto aos moradores, em atitude tipicamente populista.

Representantes da atividade de carroceiros na Vila Anglo, que transportavam saibro, caulim, etc, em foto de 1945 tirada da atual Roca Dordal, mostrando, ao fundo, em primeiro plano, casas na atual rua Daniel Cardoso e, mais acima, casas, na “virada” da atual Félix Della Rosa, em direção à Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Da esquerda para a direita: João Gatti, Laurentino Gatti(ao centro, no carroção, com a menina Darcy) e Orlando Gatti (seguida de sua versão colorizada). Na sequência, Laurentino Gatti, em foto do mesmo local e época, com cinco burros usados como força motriz de seus “veículos de trabalho”.

Orlando,João (pai) Tino e Darcy (1945)

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Tino sentado com os 5 Cavalos (1945)

1-João Gatti. - Cópia

João Gatti, um dos precurssores da atividade de carroceiro na Vila Anglo. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Abaixo, José Castro, também exercendo a função em foto tirada na atual rua Cajaíba, seguida de sua versão colorizada e, na sequência, um registro de carroceiro em atividade na rua Ciridião Buarque, em 1949.

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Ciridião Buarque I

Habilitação de Condução de Carroça 2

Habilitação de Conduição de Carroça do Pai de Alberto Monteiro.

Para guiar carroças, o condutor necessitava estar devidamente habilitado, tal como se observa na “Carteira de Habilitação”, de Aderito Monteiro.

Vila do Santo Gato. Entrada.

A Travessa “União dos Palmares”, localizada na rua Félix Della Rosa, começou como “Vila do Santo Gato”, devido ao fato de ter suas casas construídas por Santo Gato, descendente direto de italianos, que também contribuiu para a consolidação do bairro de Vila Anglo. Abaixo, foto de Santo Gato, com a esposa, em visita ao litoral paulista, por volta da década de 1960, seguida de sua versão colorizada (cortesia da Família Cassine).

Santo Gato I

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Rua Mundo Novo, 1948, com a Praça São Borja.
Descendo a atual rua Mundo Novo, em 1948, a partir da Praça Barão de São Borja.

Escadão Oscar Strauss, 1953 2

Escadaria Oscar Straus, em 1953. Inaugurado em 1946, conecta as ruas: Rifaina e Mundo Novo.

Antigo “Açougue Popular”, localizado na esquina das ruas: Epaminondas Lobo e Ciridião Buarque, ao lado da Panificadora “Maravilha”, 1953.

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Açougue localizado na esquina das ruas Epaminondas Lobo e Ciridião Buarque, 1953.Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Esquina da Ciridião Buarque e Epaminondas Lobo. Panificadora Maravilha, 1953
Antiga Panificadora “Maravilha”, 1953. Localizava-se na esquina das ruas Epaminondas Lobo e Ciridião Buarque. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Ciridião Buarque 1953 com Chevrolet passando 3.

Carro entrando na esquina das ruas: Epaminondas Lobo e Ciridião Buarque, de frente para a Panificadora Maravilha, em 1953.

Heitor Penteado - Esrada do Araça em 1953.Correndo na antiga “Estrada do Araçá”, atual Heitor Penteado em 1953. Abaixo, um outro ângulo colorizado.

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Heitor Penteado Estrada do Araçá 2016.

Aspecto da Rua Heitor Penteado em 2016.

“Uma empresa familiar totalmente brasileira que trabalhou honestamente desenvolvendo produtos da mais alta tecnologia e qualidade de fabricação para a indústria brasileira desde sua  abertura até o fim de sua existência!” Estas palavras de Newton Gennari Filho talvez sejam as melhores para descrever a Fábrica Santa Clara, fundada por seu pai, Newton Gennari, um importantíssimo estabelecimento industrial que, na Vila Anglo, esteve em atividade de 10 de dezembro de 1949 até 24 de julho de 1984. Inicialmente na Rua Bica de Pedra, 104, a empresa depois instalou-se na Rua Sapezal (hoje, Félix Della Rosa), 77, com Bicudo Cortês, chegando, devido ao seu crescimento, a inaugurar setor de fundição separado na rua Bica de Pedra, número 250, com a presença de Jânio Quadros! Entre seus inúmeros méritos, destacam-se: a fabricação do 1º  TRIÂNGULO DE SEGURANÇA    automotivo projetado por uma empresa brasileira; a compra da marca Rebitt, que possibilitou a Santa Clara conquistar novos mercados principalmente grandes montadoras de veículos automotivos no Brasil e exterior, exportando maquinas para diversos países no mundo. Marcas como FORD BRASIL, MERCEDES-BENZ, e outras recomendavam seus revendedores adquirirem maquinas Rebitt, tornando a Vila Anglo Brasileira uma janela para o mundo através da Santa Clara; a empresa ainda fabricaria braçadeiras para o metrô de São Paulo!

Curiosidade é que o nome “Santa Clara”, foi uma homenagem à mãe de Newton Gennari, Clara Vergaças, que também era devota de Santa Clara de Assis,   fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem das Clarissas).

A empresa ainda teria time de futebol, o Santa Clara F.C, que em seu uniforme, levava as cores da empresa, marrom e amarelo, chegando a levantar taças como a “Antônio Alves Ferreis”, em 10 de dezembro de 1945, em torneio do CE Novo Mundo.

Na sequência, algumas das fotos relativas à Santa Clara e curiosidades do bairro, compartilhadas por Newton Gennari Filho.

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Na primeira foto, quintal da casa da família de Newton Gennari, (fundador da Fábrica Santa Clara), situada à rua Bica de Pedra, mostrando, ao fundo a rua Mundo Novo. Na segunda foto, cômodo de madeira onde nasceu a empresa. Ambas as fotos tiradas em 1949. Abaixo, em 1950, foto tirada do morro da Bica de Pedra, 104, mostrando, ao fundo o morro da rua Mundo Novo, sendo possível observar, também o Grupo Escolar de Vila Anglo Brasileira (já denominado Clóvis Beviláqua, posteriormente Hospital São Marcos).  

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Acima, detalhe da fachada da Fábrica Santa Clara, onde é possível observar o destaque dado à “Fundição”. Rua Sapezal, 77, dezembro de 1959. 

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Orgulho para o bairro! O primeiro triângulo de segurança automotivo projetado por uma empresa brasileira é de fabricação da Santa Clara, empresa da Vila Anglo Brasileira. Abaixo, reprodução de foto do produto.

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A Santa Clara também tinha seu time de futebol, que conquistou taças, como a “Antonio Alves Ferreis”, em 10 de dezembro de 1945.

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Dois ângulos da fachada da Santa Clara, na rua Sapezal (atual Félix Della Rosa), com Bicudo Cortes, em 1960. No primeiro, observa-se o fundo para o Morro do Cruzeiro, seguido de foto comparativa tirada por Leandro Antônio Gatti em 24 de dezembro de 2020.

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Na segunda imagem da fachada da Santa Clara em 1960 , um vislumbre do bairro vizinho da Pompéia (com sua respectiva imagem colorizada), também seguido de foto comparativa tirada por Leandro Antônio Gatti em 24 de dezembro de 2020.  

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Desmembrada da sede principal, a fundição da Santa Clara foi inaugurada em 1961, na rua Bica de Pedra, 250, com a presença de Jânio Quadros. Nas  fotos, fachada da fundição em 01 de fevereiro de 1962, seguido de ângulo comparativo feito por Leandro Antônio Gatti em 24 de dezembro de 2020  e funcionários da mesma, à época da inauguração.

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Neste registro colorido, do início da década de 1960, um caminhão de madeira da Santa Clara, sai da unidade da Rua Sapezal para alimentar a estufa da fundição da Rua Bica de Pedra, 250. Ao fundo, detalhe do depósito de Alcemiro Putti.

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Pescadores da Vila Anglo, em 1961, em frente à Santa Clara, na então rua Sapezal com Bicudo Cortes. Da direita para a esquerda: Newton Gennari, Antonio Fazan, Henrique Gennari, Mario Augusto Vieira e Mario Vieira.

Fundada no Rio de Janeiro, em 1933, a conceituada escola de alta costura “Toutemode”, teve uma filial na Vila Anglo brasileira, na década de 1960 que, segundo Newton Gennari Filho, localizava-se no casarão da esquina da rua Estevam Barbosa com Avenida Pompéia, onde, abaixo desta, por exemplo, funcionou a Padaria Tropical. Na sequência, diploma de Maria Aparecida Moraes Gennari (mãe de Newton Gennari Filho) e aspecto da formatura da primeira turma da escola de Vila Anglo, em 1964, em celebração ocorrida nas dependências do Clube Atlético Água Branca.

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Desfiles de moda e concursos de miss, com representantes da Vila Anglo também ocorriam. Abaixo, Maria Angela Moraes, representando o bairro, colocou a faixa de “Rainha da Primavera” em 1965.

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Um “mito” da Vila Anglo, o Sr. José Moraes, conhecido no bairro como “Sr. Juca”, era morador da rua Gurupá e, na década de 1960, promovia festas juninas para os moradores de Vila Anglo todos os anos. Em um enorme terreno, que enfeitava com bandeirinhas, oferecia a todos quentão, batata doce, pipoca, pinhão, além de fazer uma enorme fogueira. Quando chegava a noite, rezava o terço junto com o Sr. José Pita. À meia noite, espalhava brasa quente da fogueira acesa e passava sobre as mesmas , ida e volta, demonstrando sua fé no santo de sua devoção: São João Batista! Soltavam balões e as festas duravam madrugada adentro. Abaixo, o “Sr. Juca” na casa da rua Gurupá e rezando o terço com o Sr. Pita.

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Além do Grupo Escolar de Vila Anglo Brasileira, posteriormente rebatizado de Clóvis Beviláqua e da Escola Estadual Mauro de Oliveira, a Vila Anglo também teve escolas particulares em seus domínios, como a Escola de D. Abgail, localizada na rua Miranda de Azevedo, próximo  onde ficava o ponto do ônibus Vila Anglo Brasileira. Na foto, formatura do primário, com D. Abgail (diretora e proprietária) à direita.

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Para angariar fundos para a construção da Igreja N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, eram realizados recitais, promovidos pelo conservatório Santa Cecília, que eram apresentados  no teatro da Biblioteca Municipal da Rua Catão.

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Abaixo, três momentos da rua Barão do Bananal: 1953/4, com ruas de terra, carroceiros e a vista da Vila Anglo ao fundo; 2000, já com prédios, porém ainda sendo possível ver as casas do lado direito, como permanências da foto original e, por fim, em 2016, já com árvores que impedem vislumbrar as casas e, ao fundo (ao centro), mais um prédio que tirou a visão do bairro de Vila Anglo.

Barão do Bananal 1954

Barão do Bananal 2000

Barão do Bananal 2016.

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Aspecto da Rua Mundo Novo, em 1958, que já possuía paralelepípedos. Destaque para o “Simca Chambord”. (Foto cedida para Histórias de Vila Anglo por “Toninho Barbeiro”).

Vista da Vila Anglo Raizes da Pompeia
Vista de Vila Anglo, a partir da atual Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, 1961. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Vista da Vila Anglo a partir do Parquinho em 2016.

Foto comparativa da “Vista da Vila Anglo”, a partir da Praça Vicente Tramonte Garcia tirada em 2016.

                                 Romeu Giovanoni combatendo (2)

Romeu Giovanoni, ex-morador da Vila Anglo, que participou da 1ª tropa de soldados da ONU, em prol da paz mundial, outubro de 1966. Abaixo, Romeu na sala de telefonia do Comando em Rafah/Egito, do Pelotão de Comunicações do Campo Brasil do Batalhão Suez, 1966 e cartão postal de Natal, correspondente a este mesmo período histórico. Por sua atuação, Romeu seria honrado com o Prêmio Nobel da Paz em 1988. Na última foto, Romeu ao lado de Leandro Antônio Gatti, quando do lançamento de “Histórias de Vila Anglo Brasileira – Contadas por alguns de seus mais antigos moradores”, edição comemorativa de 90 anos do bairro, de autoria de Gatti, em 05 de agosto de 2017.

Romeu Giovanoni combatendo (1)

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Dizendo-se “descobridor da Vila Anglo”, Jânio foi responsável pela instalação do esgoto e colocação do paralelepípedo da atual rua Mundo Novo, ao mesmo tempo em que fazia do bairro, mais um “reduto vassourinha” (em alusão ao símbolo que usava para suas campanhas, prometendo “varrer a corrupção” da política). Sua última passagem na região deu-se em 1985, quando então foi candidato a prefeito de São Paulo, derrotando o “favorito”, Fernando Henrique Cardoso. Na ocasião, Jânio havia visitado a família de Armando Gemi (outro ilustre morador do bairro, homenageado com seu nome em uma das vias da região), com quem mantinha uma relação de amizade de longa data.

Ademir Gemi, Jair Gemi, Jânio Quadros Dna. Eloá, e amigos

Visita de Jânio Quadros à Vila Anglo em 1985.

A Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira, foi fundada em 09 de outubro de 1968. No entanto, foi somente a partir da década de 1980 quando moradores sensibilizados com a situação do bairro, face às mudanças pelas quais o Brasil passava, e que assumiram sua diretoria, que sua atuação começou a se fazer sentir de maneira mais presente, onde homens como o jornalista Elias José Novelino e seu irmão Miguel, destacaram-se na luta pela conquista de variadas benfeitorias alcançadas, como, por exemplo, a instalação do posto de saúde no bairro, em 1983, a criação do C.C.A Vila Anglo – Centro para Crianças e Adolescentes de 06 a 14 anos, em 1985, que funciona até o presente, junto com o MOVA SAB – SAB – Educação de Jovens e Adultos, criado em 2010, em espaço cedido pela E.E. Mauro de Oliveira, além da reabertura da 5ª e 6ª séries da E.E. Mauro de Oliveira, que esteve ameaçada de fechar suas portas, entre outras.

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Da Esquerda para a direita: Elias José Novelino, Leandro Antônio Gatti e Miguel Novelino, no lançamento  de “Histórias de Vila Anglo”, edição comemorativa dos 90 anos do bairro, ocorrido na E.E. Mauro de Oliveira em 05 de agosto de 2017( o aniversário do bairro é em 08 de agosto). Elias e Miguel são representantes da Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira (SAB – SAB) desde a década de 1980 até os dias atuais. Com a suposta “extinção” do Bairro Siciliano (contestada por mapas e moradores que ainda recebem correspondência na região com a referida nomenclatura), a Sociedade, hoje, apresenta-se como representante da Vila Anglo Brasileira.

Banca Siciliano (1)

A “Banca Siciliano”, localizada na atual Praça “Jesuíno Bandeira” (antigo campo do Corinthians Pompeiano) é a última referência física da existência do Bairro Siciliano, cuja expansão originou a Vila Anglo Brasileira.

De população pobre, o bairro foi alcunhado como “Barroca”, e durante muitos anos, discriminado quanto à circulação de jornais de bairro em suas dependências, que alegavam que seus moradores “não possuíam perfil de leitores”, cabendo a residentes locais, na década de 1970, produzir e fazer circular, por exemplo, um periódico dedicado a atividades dos habitantes que tinham a pesca como hobby, intitulado “Folha do Pescador”, que era datilografado e copiado com mimeógrafo.  O primeiro jornal de bairro a circular, de fato, na Vila Anglo, e com notícias sobre a mesma foi o “Jornal Madalena”, de propriedade de Deise de Jesus Marques, durante o ano de 2013.

Folha do Pescador (1)

Exemplar da “Folha do Pescador”, de 10/10/1975, cuja tiragem dependia da quantidade de peixes fisgados!

Abaixo, vídeo de 1973, onde José Castro, ex- morador de Vila Anglo, participou de um Festival de Pesca em Pirassununga, que completava , à época, 150 anos!

Primeira Edição de O Jornal Madalena Capa

“O Jornal Madalena”, primeiro periódico de bairro a circular na Vila Anglo, com notícias sobre a região.

Inspirados pela Jovem Guarda e bandas de rock surgidas no bairro da Vila Pompéia, nas décadas de 1960 e 70, bandas “anglo – brasileiras” foram formadas, com a consequente promoção de bailes nas casas dos moradores, em endereços esporádicos.

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Ensaio para realização de bailes caseiros na Vila Anglo, 1971. Na foto, Josias (vocalista) e João Carlos Gatti (baterista).

Banda de Baile Vila Anglo (1) - 1970

Baile caseiro na Vila Anglo, em 1971. Abaixo, versão colorizada da imagem.

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Diga-se de passagem, artistas como Nílton César e Benito de Paula, chegaram a ser moradores da região, tendo o primeiro residido na rua Dr. Ciridião Buarque e o último, na “parte baixa”, da rua Ministro Sinésio Rocha.
A década de 1980, considerada por muitos historiadores do Brasil, como “a década perdida”, registrou, de fato, ao seu final, e início da de 1990, um certo “declínio” do bairro, com aberturas e fechamentos relativamente breves de empresas que aí se instalaram, ao mesmo tempo em que a solidariedade de seus moradores buscava “compensar em parte” os efeitos dos “tempos difíceis”, com as realizações de competições esportivas, a exemplo da “São Silvestre Mirim” e promoção de “Mesas de Natal”, para moradores mais necessitados. Também nessa época, circulava o ônibus 8252/10 Vila Anglo Brasileira – Praça Ramos de Azevedo (Viação Gato Preto), que, no bairro, tinha seu ponto final na rua Dr. Miranda de Azevedo. A linha, que conserva seu número, porém com o trajeto – denominação Lapa – Barra Funda, continua a passar pelas ruas do bairro, inclusive tendo a rua de  seu antigo ponto final inclusa no seu trajeto.

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Ônibus da linha 8252/10 V. Anglo – Pça Ramos, no centro de São Paulo, em foto da década de 1980 (reprodução da foto de Marivaldo Oliveira, membro do grupo Perdizes & Vila Pompéia). Abaixo, foto de Leandro Antônio Gatti, em flagrante da passagem de ônibus da mesma linha, porém com a denominação Lapa – Barra Funda, em 2017, passando pela rua Dr. Miranda de Azevedo.

Ônibus Vila Anglo (1)

fachada se eletroacústica para blog

 Fachada da antiga “S” Eletroacústica, em foto de junho de 1980 na esquina das ruas Estêvão Barbosa e General Góes Monteiro. Foto tirada da rua Ministro Sinésio Rocha. Cortesia de Silvana Lopes.

exemplo de aparelho fabrica pela S Eeltroacústica Exemplo de aparelho produzido pela “S” Eletroacústica.

No entanto, nos anos 2000, registrou-se uma gradativa recuperação e revitalização de espaços públicos da região, tal como a Praça Antonio Resk, onde foi instalada, pelo “Movimento Boa Praça”, a Horta Comunitária da Vila Anglo.

Orientação na Horta de Vila Anglo I

 Instruções passadas na “Horta Comunitária de Vila Anglo”, em 25 de Agosto de 2013.

A “redescoberta” do bairro, como área de investimento para construção de imóveis, reforçada por sua posição estratégica próxima ao Centro de São Paulo, dando fácil acesso às marginais: Pinheiros e Tietê, começou a se fazer sentir por volta de 2004, quando teve início a construção do primeiro edifício residencial de grande porte, onde antes encontrava-se a fábrica abandonada da “AAS Eletroacústica”, na esquina das ruas Estêvão Barbosa e General Góes Monteiro.
Como parte de sua “redescoberta”, a Vila Anglo serviu de cenário para a gravação de um filme do cinema nacional, “Reflexões de um Liquidificador”, com direção de André Klotzel. No elenco, estão: Selton Mello, Ana Lúcia Torre, Germano Haiut, Aramis Trindade e Marcos Cesana. O roteiro é de José Antônio de Souza, com fotografia de Uli Burtin e trilha sonora de Mário Manga. Produção da Brás Filmes e Aurora Filmes, distribuída pela Brás Filmes.

Reflexões e um Liquidificador

 O filme “Reflexões de um Liquidificador”, que levou a Vila Anglo para as telas do cinema.

O grande “boom” de especulação imobiliária, contudo, ocorreu entre o final da primeira década do século XXI, e primeira metade da década de 2010, com a disparada dos preços dos imóveis, tanto para compra e venda, como para aluguéis.
Diante de uma iminente verticalização dos bairros de Vila Anglo e Jardim Vera Cruz, em 02 de novembro de 2014, por iniciativa da moradora Maria Isméria, teve início um movimento contra a verticalização da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz, intitulado MAVA – Movimento dos Amigos de Vila Anglo – que promoveu variados encontros na praça Vicente Tramonte Garcia, localizada na rua Ministro Sinésio Rocha, sempre aos Domingos, às 10hs00 da manhã. Reunindo historiadores, urbanistas, geógrafos, artistas, etc, o movimento tinha como finalidade dar uma “freada” no processo de compra de casas a preços irrisórios, só para atender a demanda de construtoras, resultando em transações que nem sempre lograram bons acordos para os antigos proprietários.
Um dos pontos memoráveis destes encontros, ocorreu em 07 de dezembro de 2014, com o apitaço promovido pelos participantes, com brados de: “Daqui eu não saio! Daqui ninguém me tira!”, que seria posteriormente publicado no “Jornal da Gente”.

MAVA - Não a verticalização.

Integrantes do MAVA dizem “não a verticalização”

Hino à Vila Anglo Brasileira.
Por sugestão do Sr. Walter Story (então presidente da Velha Guarda da Águia de Ouro), surgiu a ideia, em 27 de fevereiro de 2015 da composição de um hino que homenageasse o bairro de Vila Anglo Brasileira, tal como outros bairros possuem, a exemplo da Lapa.
Com elementos iniciais arranjados por Leandro Antônio Gatti (historiador do bairro),composição final de Giuseppe Calábria (morador e compositor ligado à Águia de Ouro) e interpretado na voz de Felipe Zangirolami, esta é sua letra oficial:

Seus filhos foram mãos
E pés que ao chegar
Na força deste braço
Um longo laço familiar
De uma várzea tão cheia
Com times e campeões
Voa Águia guerreira
Repleta de tradições
E uma linda mistura
Com povos de além mar
A escola é nossa cultura
Britânica a nos doar
Quem voa é Vassourinha
Partido é não se sujar
Se o Morro do Cruzeiro é quem brilha
Com plantas que filtram o ar
(Refrão)
Brindar sua história
Anglo brasileira
Sempre em nossa memória
Esta é nossa bandeira.(bis)

Clique para ver e ouvir o Hino da Vila Anglo

Fatos mais recentes:

Nos primeiros meses de 2015, instalou-se no bairro o Moto Clube “In Omerità MC”, à rua Félix Della Rosa, nº128.

A organização, composta basicamente por apaixonados por Harley Davidson, promove inúmeras ações sociais, como, por exemplo, distribuição de brinquedos e cestas básicas no Natal Solidário do Instituto Ebenezer, entre inúmeras outras. Na Vila Anglo, já tomaram parte da organização de uma confraternização de fim de ano entre moradores do bairro, ocorrida em 19 de dezembro de 2015 na rua Bicudo Cortez.

In Omerita Fachada.

Fachada Pública do Moto Clube “In Omerita”. Neste local funcionou uma divisão da “S” Eletroacústica, que construiu o prédio.

A Primeira Feira da Terra, edição “Primavera”, organizada pela arquiteta e urbanista Sandra Mara Ortegosa, em parceria com o MAVA (Movimento dos Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz) e o Condomínio Cultural, ocorreu na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, no dia 18 de outubro de 2015. Com produtos orgânicos, tendas de cura, contação de histórias, etc, o evento teve boa repercussão e começou a atrair e integrar moradores de diferentes faixas etárias.

Feira da Terra I

“Feira da Terra” na Praça Vicente Tramonte Garcia

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, “Capelinha”, em parceria com o “Projeto Cine B”, promoveu, no dia 14 de novembro de 2015,  a exibição gratuita e coletiva para os moradores do bairro, do filme “Irmã Dulce”, de forma a promover a integração entre vizinhos como se fazia nas praças públicas nas décadas de 1950, 1960…e, ao mesmo tempo, ajudar a igreja em questão na composição de cestas básicas para auxílio aos necessitados. O projeto Cine B promove estas sessões pela capital paulista, com sorteio de camisetas e fornecimento de pipoca gratuita, além de levar ótimas produções do cinema nacional à população brasileira que não usufrui de sua própria produção cultural.

Sessão Irmã Dulce IV

Anúncio da Sessão de cinema coletivo, com o filme “Irmã Dulce”, na Paróquia N.Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

A 01 de maio de 2016, recebendo a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida e contando com a presença de D. Julio (bispo da região episcopal Lapa), o padre Elio Vigo deu início às comemorações dos 50 anos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, a “Capelinha”, associando-a às comemorações dos 300 anos do descobrimento da imagem de Nossa Senhora, padroeira do Brasil, por pescadores no Rio Paraíba do Sul, cujos “aniversários” foram celebrados em 2017, mais especificamente no dia 10 de fevereiro para a paróquia do bairro. Na ocasião, foi feita uma procissão que saiu da praça Penteado Médici, no exato local onde fora instalada, em 1937, a cruz do Morro do Cruzeiro, relembrando o início das atividades religiosas da Igreja Católica na Vila Anglo Brasileira, já que eram realizados cultos na base da cruz, muito antes de existir a comunidade de base que, somente em 10 de fevereiro de 1967, foi elevada à categoria de paróquia.

Capelinha 50anos em 01de maio de 2016 (7)Procissão saindo do antigo local do “Cruzeiro”, atual Praça Penteado Médici.

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Banner comemorativo dos 50 anos da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Abaixo, camiseta comemorativa

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O ápice das comemorações dos 50 anos da Paróquia N.Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, celebrado em 12 de outubro de 2017(o aniversário da Igreja é em 10 de fevereiro), com a “barca de Nossa Senhora”, conduzida ao antigo local do Cruzeiro. Abaixo, a barca no interior da Igreja e prospecto comemorativo.

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Sal da Terra

Escola – creche “Sal da Terra”, que foi fundada em 09 de fevereiro de 1993 e instalou-se na Vila Anglo em 1995, servindo a população carente da mesma(com atendimento para a grande quantidade de crianças que a região possui), há quase três décadas. Abaixo, foto de sua criadora, Maria Lucia Aranha, em confraternização da instituição.

Sal da Terra História (5)

Nos dias 01, 02, 05 e 12 de junho de 2016, a Vila Anglo virou, talvez como nunca em sua história, objeto de estudos acadêmicos, por iniciativa do Senac Lapa, em suas unidades: Tito e Scipião, quando, na primeira, o autor da presente obra foi convidado no dia 01 por Josiani Muniz Batista a ministrar uma palestra sobre uso e ocupação do espaço urbano, tendo como “pano de fundo prático” o cotidiano da Vila Anglo e, na segunda, dia 02, a convite da professora Ana Laura Gamboggi Taddei, ministrou-se uma palestra especificamente sobre a Vila Anglo Brasileira, para o curso de pós – graduação em design gráfico, que foi complementado por um “tour” nas ruas do bairro, realizado nos dias  05 e 12, para identificar problemas enfrentados pela população local e encontrar meios de viabilizar uma “campanha de design gráfico” para mobilizar os moradores a solucioná-los. Na ocasião, o grupo conheceu o bar do Sr. Walter Story (presidente da Velha Guarda da Águia de Ouro), com suas “bebidas exóticas”, bem como a oficina do uruguaio Ruben Pagani, que fabrica instrumentos, entre outros artefatos curiosos, expondo-os como relíquias nas paredes de seu estabelecimento (no bairro já há 35 anos), a exemplos de máquinas de escrever, além do Sr. Antônio Ferreira Filho, o “Toninho Padreco”, coroinha da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, a “Capelinha”, na época do padre Arturo Manilla. Nascido em 1959 e residente no bairro desde então, participou de gravações de telenovelas da extina TV Tupi, ensinando procedimentos de batismo a atores que iriam encenar a realização de um. Esteve afastado do bairro, tendo mesmo residido na Ilha da Madeira, entre outros lugares, voltando à Vila Anglo em 2016.

A 3 de julho de 2016 deu-se a conclusão do projeto “Eu Vivo a Vila Anglo”, onde a turma de Pós – Graduação em Design Gráfico do Senac – Lapa – Scipião, sob a orientação da professora Ana Laura Gamboggi Taddei percorreu as ruas do bairro afixando nas paredes das casas, estabelecimentos de comércio, praças, travessas, etc, fotos ampliadas dos moradores, com nome e o slogan do projeto, acompanhados de jargões que “definem “ a pessoa e um carimbo em formato de coração, ao lado do nome “Vila Anglo”. O trajeto contemplado foi o seguinte: Rua Mundo Novo, Bica de Pedra, Rifaina, Praças: Antônio Resk e Paulo Schiesari, Colégio Mauro de Oliveira, travessa próxima à rua Armando Gemi, Travessa das Lamparinas e Travessa Roque Adoglio.

Na ocasião, encontros inesperados aconteceram com moradores que se mostraram altamente favoráveis à intervenção e chegaram, até mesmo,  a posarem para fotos, junto às ampliações dos moradores.

Eu vivo a Vila Anglo em 03 de julho de 2016 50.

Execução do projeto “Eu Vivo a Vila Anglo”. Na imagem, o Historiador Leandro Antonio Gatti é um dos contemplados pelo projeto. Abaixo: o casal Samar Martinez e Nilza, posam para fotos; flagrante de D. Marieta em frente de seu antigo comércio e fazendo uso de um orelhão, seguido de foto de seu estabelecimento restaurado para locação em 28 de março de 2021 e de D. Iara em frente de seu bar; Turma de Pós – Graduação do Senac (que realizou a ação), na praça Penteado Médici ,exemplar virtual de camisa comemorativa do projeto e pôster do morador Valdir, colado na Travessa Roque Adóglio.

Samar e esposa 2016.

Tour na Vila Anglo em 05 de junho de 2016 (3)

Fachada da loja de D. Marieta reformada em 29 de março de 2021

Tour Vila Anglo em 12 de junho de 2016 3 (9)

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Eu vivo a Vila Anglo em 03 de julho de 2016 (23)

A 20 de agosto de 2016 realizou-se mais uma sessão do projeto “Cine B” na Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, exibindo o filme “Apart Horta”. Na prévia, os moradores do bairro foram surpreendidos  pela exibição do curta “Vila Anglo 1953”, que mostra diversos pontos e curiosidades do bairro no referido ano, conseguido com o Sr. Wanderley Monteiro, que esteve presente ao evento, junto com o Sr. Alberto Monteiro, este que foi um pioneiro das organizações de eventos para trazer cinema de graça aos “anglo – brasileiros”.

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Participantes da Sessão de Cinema Coletivo “Apart Horta”, na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

Visitando o MAVA em 28 de agosto de 2016, em reunião extraordinária na praça Vicente Tramonte Garcia, o Vereador Eliseu Gabriel tomou contato com a história do bairro, e comprometeu-se a criar, em lei, o “Dia da Vila Anglo”, a ser celebrado anualmente, no dia 08 de agosto, o que, de fato, começou a ser encaminhado com o projeto de lei 488/2016, que propôs a data comemorativa. A 16 de outubro de 2017 foi promulgada a Lei nº 16.722, que oficializou a data, sendo a mesma publicada no Diário Oficial do dia 18 de outubro.

Eliseu Gabriel no MAVA em 28 de agosto de 2016.

Visita do Vereador Eliseu Gabriel ao MAVA, na Praça Vicente Tramonte Garcia.

Lei dia da Vila Anglo promulgada (1)

O texto da lei nº16.722, de 16 de outubro de 2017, que oficializou o dia 08 de Agosto como o “Dia da Vila Anglo.”

A 08 de outubro de 2016, deu-se, na Praça Rio dos Campos, a abertura do evento “Espaço Retrato”, promovido pelo Condomínio Cultural, com projeções de imagens e sons de Vila Anglo e caminhada monitorada pelo bairro, com histórias narradas pelo historiador Leandro Antônio Gatti.

Espaço Retrato 3Instalações do Projeto “Espaço Retrato”, na Praça Rio dos Campos.

Em novembro de 2016, teve início um movimento de revitalização do espaço da Travessa Roque Adóglio, por iniciativa de moradores locais, que gradualmente, fizeram intervenções artísticas na mesma com o intuito de chamar a atenção dos moradores do bairro para a necessidade de cuidar desse espaço que se quedava abandonado, chegando, até mesmo, a construir um poço, perfurado até o leito do Córrego da Água Preta, para mostrar sua passagem pelo local.

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Poço na Travessa Roque Adoglio

A 08 de agosto de 2017, a Vila Anglo Brasileira completou 90 anos e, como parte das comemorações, três dias antes, em 05 de agosto, no Colégio Mauro de Oliveira, deu-se o lançamento da edição comemorativa do livro de sua história, de autoria de Leandro Antônio Gatti. O evento, foi cordialmente anunciado no Jornal da Gente da respectiva semana.

Reportagem comemorativa dos 90 anos da Vila Anglo

Reprodução do Jornal da Gente, com destaque para a reportagem do lançamento da edição de “Histórias de Vila Anglo Brasileira”, comemorativa dos 90 anos do bairro.

A 05 de outubro de 2017, em parceria com o Rotary Club de São Paulo Oeste, deu-se, na Escola Estadual Profº. Mauro de Oliveira, o pontapé inicial do projeto “Esporte e Inclusão Social”, com doação de mesa profissional de pingue pongue e oferecimento de bolsas de estudo para capacitação profissionalizante de alunos, pelo Sr. Marcos Yamada, campeão internacional de Tênis de Mesa. O projeto, que visa oferecer novas oportunidades a jovens em formação, está em andamento na Vila Anglo.

Esporte e Inclusão Social em 06 - 10 - 2017 (10)

Membros do Rotary Club de São Paulo Oeste e da Escola Estadual Profº. Mauro de Oliveira, no início do projeto “Esporte e Inclusão Social”. Abaixo, aspectos da demonstração promovida por Marcos Yamada.

Esporte e Inclusão Social em 06 - 10 - 2017 (6)

A 02 de novembro de 2017, deu-se a celebração de 3 anos de fundação do MAVA – movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz, cujas comemorações, realizadas em 05 de novembro, na Praça Vicente Tramonte Garcia, já trouxeram projetos de reestruturação do local, visando a incentivar sua frequência pelas novas gerações de moradores da região.

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Bolo comemorativo do aniversário de três anos do MAVA. Abaixo, aspecto da maquete representativa das futuras intervenções na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia.

Terceiro Aniversário do MAVA 05 DE NOVEMBRO DE 2017 (3)

A 16 de dezembro de 2017 realizou-se mais uma edição do “Natal Solidário” da Rua Bicudo Cortez e, no dia seguinte, sob a organização da mesma equipe da Feira da Pompéia, realizou-se a primeira versão do mesmo evento para a Vila Anglo, ocupando o espaço da rua Pedro Lopes e Travessa das Lamparinas.

Natal Solidário 2017 7Aspecto do “Natal Solidário” da Rua Bicudo Cortez, edição 2017.

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Primeira Feira de Arte e Cultura da Vila Anglo, realizada em 17 de dezembro de 2017, entre as ruas Pedro Lopes e Travessa das Lamparinas. 

Lago na Travessa Sem Nome

Um pequeno Lago construído para aproveitar água despejada do Condomínio “Vila Ângela”, encontra-se nos fundos do mesmo, em uma travessa que conecta as ruas Estevam Barbosa e Travessa das Lamparinas. Contando com pequenos peixes, está situado no trajeto do Córrego da Água Preta, que corta o bairro de Vila Anglo.

Padaria Tropical Emporio Mimí (3)

O “Empório Mimí”, situado na esquina da Avenida Pompéia e rua Estêvão Barbosa. Este local já abrigou importantes estabelecimentos comerciais como, por exemplo, a antiga “Padaria Tropical”, entre outros. No piso superior da mesma, funcionou a Escola de Alta Costura “Toutemode”. Abaixo, as “Termas Chuí”, situadas na rua Estêvão Barbosa, desde 1964.

Termas Chuí

Venda do Luiz hoje em dia (1)

Fachada de um dos mais tradicionais estabelecimentos de comércio da Vila Anglo, localizado no número 431 da Rua Mundo Novo, esquina com a Bica de Pedra. A “venda”, em questão já pertenceu a Victor Marques dos Santos (um dos pioneiros da atividade comercial do bairro e que é homenageado com seu nome na praça que está entre as ruas: Bica de Pedra e Rifaina – foto abaixo), passando a ser posteriormente propriedade de D. Perpétua, Sr. Rozendo e seu filho, Luís Mansanaro, sendo administrado atualmente por Aílton da Silva Santos. Na terceira foto, a última venda de Victor, na rua Bica de Pedra, de frente para a praça, que leva seu nome.

Praça Victor Marques dos Santos.

Última venda de Vitor Marques dos Santos.

A 07 de janeiro de 2018, deu-se a posse do novo Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, a “Capelinha”. O padre José Oliveira dos Santos recebe sua menção, devido ao fato de ter feito vitrais na igreja da Vila Ipojuca,  que  inspiraram a construção  do belo vitral colorido da Capela da igreja de Vila Anglo, que lá se encontra até hoje. A 25 de fevereiro de 2018, promoveu a “Festa do Sorvete”, como parte de um conjunto de ações para integrar os moradores do bairro, além das tradicionais celebrações de Páscoa, Festas Juninas, ou mesmo de Natal e Ano  Novo.

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Posse do Padre José Oliveira dos Santos na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 07 de janeiro de 2018. Abaixo, aspecto da “Festa do Sorvete”, promovida em 25 de fevereiro de 2018.

Festa do Sorvete em 25 de fevereiro de 2018 (3)

A 02 de março de 2018, teve início o programa de atividades do Clube de Tênis de Mesa da E.E. Professor Mauro de Oliveira, como parte complementar do projeto “Esporte e Inclusão Social”, desenvolvido em parceria com o Rotary Club de São Paulo Oeste e apoio do Itaim Keiko, clube de Marcos Yamada.

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Presidente e Vice- presidente do Clube de Tênis de Mesa da E.E.Mauro de Oliveira, posam para foto com Leandro Antônio Gatti, representante  do Rotary Club de São Paulo Oeste, no início das atividades em 02 de março de 2018.

A 19 de abril de 2018, com a colaboração do professor Pedro Henrique, da Wizard Idiomas, foi publicado o texto-resumo da História da Vila Anglo na Wikipédia e, em 26 do corrente, deu-se a concretização do projeto “Iluminar”, em parceria com o Rotary Club de São Paulo Oeste e a E.E. Mauro de Oliveira, de Vila Anglo, com a palestra de Márcia Cristina Camargo de Souza, Pedagoga, Bióloga e Psicopedagoga,  na solenidade de acolhimento para pais de alunos, que contou, inclusive, com belas performances musicais e artísticas dos mesmos. Procurando esclarecer pais sobre como preparar seus filhos para enfrentar as frustrações do dia a dia e resistir ao uso das drogas, a apresentação foi um sucesso e representou mais um importante passo na valorização dos laços familiares e de comunidade.

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Membros do Rotary Club de São Paulo Oeste com a Palestrante Márcia Cristina Camargo de Souza (terceira, da esquerda para a direita) na conclusão do projeto “Iluminar”, ocorrido em 26 de abril de 2018 na E.E.Mauro de Oliveira.

Com o objetivo de auxiliar na arrecadação de fundos para o tradicional “Natal Solidário”, realizado na rua Bicudo Cortês, moradores desta, associados aos da rua Bica de Pedra, realizaram em 05 de maio de 2018  a primeira “Feijoada Beneficente”, como parte do “Projeto Roda de Cirandar”. Ainda no mês de maio, deu-se o encerramento das atividades do Moto Clube “In Omerita” no bairro de Vila Anglo.

Feijoada Beneficente de 05 de maio de 2018.

Primeira Feijoada Beneficente, realizada entre as ruas: Bicudo Cortês e Bica de Pedra, em 05 de maio de 2018.

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Comemoração do Dia das Mães na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 13 de maio de 2018.

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A ETEC Guaracy Silveira, que passou a funcionar no piso superior da E.E. Profº. Mauro de Oliveira.

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Aspecto de Festa Junina promovida pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 03 de junho de 2018.

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Decoração na rua Bica de Pedra para celebrar a realização da Copa do Mundo da Rússia de 2018.

A 23 de junho de 2018, realiza-se, na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, a Primeira Festa Junina do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), como forma de congraçamento entre moradores de ambos os bairros.

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Aspecto da Primeira Festa Junina do MAVA, ocorrida em 23 de junho de 2018.

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Aspecto da Festa Julina do “Projeto Roda de Cirandar”, realizado nos dias 14 e 15 de julho de 2018, como parte das arrecadações para o “Natal Solidário”, todos realizados entre as ruas: Bica de Pedra e Bicudo Cortês. Na foto, apresentação de musica ao vivo.

Ao longo dos meses de Julho e Agosto de 2018, a Vila Anglo foi cenário das filmagens de uma produção do cinema nacional, denominada “O Homem Cordial”. Por essa mesma época, a atriz global Camila Pitanga visitou o bar de D.Iara (moradora da Vila Anglo há mais de seis décadas), que na ocasião havia recebido a denominação de “Bar do Bestia”.

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Gravações do filme “O Homem Cordial”, realizadas em frente ao “Bar do Bestia”, na rua Félix Della Rosa, entre 25 e 26 de julho de 2018.

Descoberta como “rota de fuga” para escapar do trânsito das principais vias, como Pompéia e Heitor Penteado, a Vila Anglo, registrou um impressionante aumento no número de carros circulando por suas vias, para alcançar as marginais: Tietê e Pinheiros. Em dias de chuva, porém, devido à estreiteza de suas ruas, cenas como as da foto abaixo, passaram a ser uma realidade, como em 03 de agosto de 2018 em que ambos os sentidos da rua Félix Della Rosa ficaram totalmente parados, gerando dificuldades, até mesmo, para sair pela Estêvão Barbosa, com filas muito extensas.

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A 05 de agosto de 2018, realizou-se na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, a primeira Missa Comemorativa do “Dia da Vila Anglo” (08 de agosto – data oficializada em lei), que também celebrou os 91 anos do bairro. Além de gerações de moradores, compareceram representantes do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), do SAB – SAB (Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira), além do Rotary Club de São Paulo Oeste (entidade parceira de projetos junto à E.E. Professor Mauro de Oliveira). À missa, seguiu-se uma confraternização com bolo no salão de festas da paróquia.

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Cortando o bolo de 91 anos da Vila Anglo, após a missa comemorativa realizada em 05 de agosto de 2018. O ” Dia da Vila Anglo” é 08 de agosto.

Postos de Saúde da Vila Anglo (1)

A UBS “Jardim Vera Cruz”, hoje situada na rua Saramenha, esquina com a rua Francisco Bayardo, no bairro Campos da Escolástica, é, em realidade, o posto de saúde que, na prática, atende os moradores de Vila Anglo Brasileira, já que o antigo, conquistado para este bairro pelo SAB – SAB (Sociedade de Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira), foi transferido para a rua Palestra Itália! Abaixo, conquista da mesma entidade, o “escadão”, que conecta as ruas: Bica de Pedra e Pedro Soares de Almeida.

Manifesto do Escadão em 2017 (2)

Por iniciativa da  paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, a partir de 16 de setembro de 2018, iniciou-se a prática das Missas de Grupos de Ruas, que consiste na realização de missas nas casas de moradores do bairro de Vila Anglo.

Primeira Missa nos grupos de rua em 16 de setembro de 2018.

Primeira Missa nos Grupos de Rua, realizada em 16 de setembro de 2018. Abaixo, exemplo de inscrição – anúncio para receber o evento em domicílio.

Anúncio de Missa nos Grupos de Rua

A 29 de setembro de 2018, a convite da E.E. Professor Mauro de Oliveira, foi  apresentada, nas dependências da mesma, pelo historiador Leandro Antonio Gatti,  a Palestra “Histórias de Vila Anglo”, que buscou esclarecer a todos os presentes, vários aspectos do levantamento histórico do bairro, ocasião que promoveu, também, o encontro de ex- alunos e ex- funcionários da escola com os atuais professores, além de representantes do Condomínio Cultural e da Paróquia Nossa Senhora de Vila Anglo Brasileira e Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira, originando um grupo denominado “Amigos do Mauro”.

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Palestra “Histórias de Vila Anglo”, apresentada pelo historiador Leandro Antonio Gatti na E.E.Professor Mauro de Oliveira em 29 de setembro de 2018. 

A  07 de outubro de 2018, deu-se o cinquentenário da Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira (SAB – SAB), entidade que há meio século, e com a união de centenas de moradores e ex – moradores da Vila Anglo, lutou e luta por inúmeros benefícios para a região, com o devido reconhecimento compartilhado nas redes sociais.

O quarto aniversário do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz) deu-se em 02 de novembro de 2018.

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Aspecto da reunião comemorativa de quatro anos do MAVA, ocorrido na praça Vicente Tramonte Garcia, um mês após seu aniversário, em 02 de dezembro de 2018.

Como parte das ações sociais da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, foi realizado em 16 de dezembro de 2018, o “Dia do Pastel”.

Dia do Pastel.

Prospecto informativo, convidando os moradores a participarem do “Dia do Pastel”.

A 15 de dezembro de 2018, realizou-se mais um “Natal Solidário” do “Projeto Roda de Cirandar”, na rua Bicudo Cortês, com seus tradicionais brinquedos infláveis como: pula-pula, escorregador, além da cama elástica, etc.

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Limpeza realizada por moradores locais no escadão que conecta as ruas Bica de Pedra e Pedro Soares de Almeira, na manhã de 22 de dezembro de 2018.

A 22 de janeiro de 2019, ocorreram gravações do filme “Skull”, produção do cinema nacional, com previsão de lançamento para 2020.

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Equipe de produção do filme “Skull” trabalha na rua Epaminondas Lobo, Vila Anglo Brasileira, em 22 de janeiro de 2019.

A 10 de fevereiro de 2019, dia do aniversário de 52 anos da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, realizou-se a segunda Festa do Sorvete, contando, inclusive, com atrações para as crianças, tal como a tradicional cama elástica.

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Cama elástica para crianças na Segunda Festa do Sorvete da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, realizada em 10 de fevereiro de 2019. Acervo do autor. 

Entre os dias 03, 04 e 05 de março de 2019, registrou-se novo deslizamento do “Morro do Cruzeiro” devido às fortes chuvas que atingiram a capital paulista, com queda de árvore sobre a empresa “Mundo Lilás”, situada à rua Bicudo Cortez, 75. O impacto da queda da árvore, fez com que seus galhos atravessassem o telhado da empresa, causando danos à mesma. O corpo de bombeiros foi chamado para serrar a árvore, possibilitando sua retirada de cima do prédio.

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Bombeiro cerrando a árvore que caiu em cima da empresa “Mundo Lilás”, na rua Bicudo Cortez, em 05 de março de 2019.

Seguindo as tendências dos blocos de rua de Carnaval, o “Cumbia Calavera”, percorreu as ruas de Vila Anglo em 10 de março de 2019, trazendo, inclusive, muitas pessoas de fora do bairro. Dois dias depois, em 12 de março, a escola-creche, “Sal da Terra”, seguindo o lema da Campanha da Fraternidade, 2019 – “Fraternidade e Políticas Públicas”, promove uma ação de limpeza da escada que conecta as ruas: Bica de Pedra e Pedro Soares de Almeida, feita pelas crianças da mesma.

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O “Cumbia Calavera”, na esquina das ruas : Félix Della Rosa e Bicudo Cortez, em 10 de março de 2019. Abaixo, as crianças da “Sal da Terra”, portando pás e vassouras, na rua Bica de Pedra, a caminho da escada que conecta esta rua com a rua Pedro Sores de Almeida, no dia 12 de março, para realizar um trabalho de limpeza.

Sal da Terra e Limpeza do Escadão em 12 de março de 2019 (1)

Escadão limpo e pintado.

“Escadão” que conecta a rua Bica de Pedra com a rua Pedro Sores de Almeida, limpo e pintado em março de 2019. Abaixo, mais gravações realizadas na rua Bica de Pedra de frente para a Praça Araçariguama em 31 de março de 2019.

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IMG-20190420-WA0011Procissão da Sexta Feira da Paixão, realizada em 19 de abril de 2019.

A 22 de abril de 2019, veio a triste notícia do falecimento do Padre José de Oliveira, pároco da Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Mesmo tendo ficado apenas 1 ano e três meses à frente da comunidade, ficou marcado por numerosas e inovadoras ações que, segundo depoimentos, recuperaram muitos fiéis que estavam afastados da paróquia.

Ao final desta mesma semana, em 27 de abril, realizou-se mais uma sessão de Cinema do Projeto CineB, agora no espaço do CCA Vila Anglo, na rua Pedro Soares de Almeida, no piso superior da E.E. Professor Mauro de Oliveira, com a exibição do filme “Sobre Rodas”.

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Anúncio de exibição do filme “Sobre Rodas”, pelo projeto CineB, no espaço do CCA Vila Anglo (piso superior da E.E.Professor Mauro de Oliveira), em 27 de abril de 2019.

A 11 de maio de 2019, deu-se a posse do novo Administrador Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, Padre Messias de Moraes Ferreira, que foi calorosamente recepcionado pela comunidade, em missa que contou com a presença do Bispo da Região Episcopal Lapa.

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Posse do Padre Messias de Moraes Ferreira como Administrador Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, ocorrida em 11 de maio de 2019.

No dia 29 de junho de 2019, ocorreu a quinta edição do “Arraiá do Cruzeiro”, na atual Praça Dr. Fernando Penteado Médici, local onde ficava a Cruz do “Morro do Cruzeiro”. O evento, além de Festa Junina, estimula a frequência de um local que tem importância histórica para os moradores de Vila Anglo Brasileira. Segundo seus organizadores, o primeiro “arraiá” havia ocorrido em 2013, sendo retomado somente em 2016 e, daí, de forma sucessiva.

20190629_173032Aspecto do quinto “Arraiá do Cruzeiro”, em 29 de junho de 2019.

Seguindo-se a isso, em 30 de junho do mesmo ano, ocorrem as gravações do filme “Diário de Viagem”, produção do cinema nacional em ruas de Vila Anglo como Estêvão Barbosa e afins.

20190630_111957 Gravação do filme “Diário de Viagem” em bar da rua Estêvão Barbosa em 30 de junho de 2019.

Já no início de julho de 2019, mais precisamente no dia 6, ocorre o “Jantar Português”, promovido pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Contando com comidas típicas, bingo e a participação de cerca de 180 pessoas, o evento contribui de forma decisiva para a integração dos moradores do bairro e das obras da igreja.

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Aspecto do “Jantar Português”, realizado em 06 de julho de 2019, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

A 08 de agosto de 2019, o bairro chegou aos seus 92 anos, sendo que as comemorações deram-se na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, no dia 11 (que também havia sido Dia dos Pais), em missa presidida pelo Padre Messias de Moraes Ferreira, com a presença de gerações de moradores, representantes do SAB-SAB e a inesperada surpresa da presença do ator e comediante Andrea Di Maio, famoso na “Escolinha do Gugu” por viver o personagem “Carlos Neura Stress”, e que estava anunciando o início de seus trabalhos como professor de Teatro na Paróquia.

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Aspecto das festividades dos 92 anos da Vila Anglo Brasileira, nas comemorações realizadas no dia 11 de Agosto de 2019.

A 08 de setembro de 2019, realizou-se mais uma feijoada beneficente da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, que contou com uma performance do ator Andrea di Maio, interpretando seu célebre personagem, “Carlos Neura Stress”, ocasião em que aproveitou para ampliar o convite a interessados em participar de seu curso, ministrado todos os Sábados, às 17hs00, na Igreja. No dia 15, na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, por intermédio do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz),  ocorreu o evento “Graça na Praça”, que, além de congraçamento entre moradores, serviu também para discutir o futuro da UBS Vila Anglo Jardim Vera Cruz, situada na rua Saramenha, bairro de “Campos da Escolástica.”

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Andrea di Maio, interpretando “Carlos Neura Stress”, na Feijoada beneficente da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 08 de setembro de 2019.

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Anúncio do evento “Graça na Praça”, ocorrido em 15 de setembro de 2019 na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia.

A 12 de outubro de 2019, deu-se a encenação do Teatro de Nossa Senhora, dirigida pelo ator Andrea di Maio, no salão de festas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, o que, no dia seguinte, 13, foi seguido pelo anúncio oficial do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), do início das obras para construção de quadra poliesportiva na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, antigo projeto do movimento.

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Elenco dirigido por Andrea di Maio na encenação do Teatro de Nossa Senhora Aparecida, na Igreja a ela dedicada na Vila Anglo, em 12 de outubro de 2019. Abaixo, início das obras da construção da quadra poliesportiva da Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, no dia 13.

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Adolescentes brincam na quadra poliesportiva da Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia em novembro de 2019. 

O quinto aniversário do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), ocorrido em 02 de novembro de 2019, teve comemoração solene com a inauguração oficial da Quadra Poliesportiva da praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, ocorrida em 08 de dezembro, com a presença do Vereador Eliseu Gabrieu.

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Membros do MAVA confraternizam com o vereador Eliseu Gabriel e associados na inauguração da quadra poliesportiva da praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, em 08 de dezembro de 2019.

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Teatro de Natal realizado na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 20 de dezembro de 2019.

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Aspecto do “Café Caipira”, em 19 de janeiro de 2020, promovido pelo Condomínio Cultural da rua Mundo Novo, sempre aos Domingos, das 9hs00 às 13hs00.

No dia 09 de fevereiro de 2020, o movimento, Pompéia Sem Medo, promoveu o encontro de vários segmentos da Vila Anglo, na praça Rio dos Campos, para dizer não a um projeto da prefeitura de São Paulo, de construir um piscinão, às custas da destruição da praça. Contando com a participação de moradores, especialistas de diversas áreas e de políticos, a ocasião foi propícia para o início de uma mobilização em larga escala.

20200209_155508Não ao Piscinão da Praça Rio dos Campos em 09 de fevereiro de 2020.

A 16 de fevereiro de 2020, ocorreu a Festa do Sorvete da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, sendo a primeira sob a administração do Padre Messias.

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Um aspecto da Festa do Sorvete 2020 da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Leandro Antonio Gatti veste a primeira camisa “Eu amo Vila Anglo” em 23 de fevereiro de 2020.

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Aspecto do Carnaval de rua nas dependências da Vila Anglo, entre as ruas: Ministro Sinésio Rocha, Pedro Lopes e Travessa das Lamparinas, em 23 de fevereiro de 2020.

E, finalmente, em 25 de fevereiro de 2020, a Águia de Ouro, escola de samba fundada na Vila Anglo Brasileira conquistou seu primeiro título do Grupo Especial de São Paulo, com o samba-enredo: “O Poder do Saber – Se saber é poder, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”

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Alegoria do desfile do primeiro título da Águia de Ouro, realizado em 23 de fevereiro de 2020.

A 24 de março de 2020, teve início o isolamento social imposto pelo governo do Estado de São Paulo, como medida de proteção contra a propagação do Corona Vírus, também conhecido como COVID – 19 que, infelizmente, ceifou a vida de milhares de pessoas no Brasil e ao redor do Mundo. Com a impossibilidade de muitos poderem trabalhar, a fome começou a se fazer sentir, sendo compensada, em parte, por ações solidárias de inúmeros projetos/organizações e auxílios emergenciais do Governo Federal. Na Vila Anglo, onde todas as tradicionais atividades tiveram que ser canceladas, alguns exemplos de ações solidárias foram observados pela distribuição de cestas básicas feitas pelo Condomínio Cultural, MAVA ou mesmo encomendas de Almoços Juninos, como os da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Aspecto de Anúncio Virtual de Watsapp do Almoço Junino, da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, anunciado para 21 de junho de 2020.

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“Prospecto digital” para promoção de ações do Condomínio Cultural de Vila Anglo que, durante a pandemia de Corona Vírus auxiliou não apenas moradores do bairro, como até mesmo indígenas de Parelheiros e outras regiões.

A 20 de junho de 2020, a convite da Professora Ana Laura Gamboggi Taddei, realizou-se uma primeira Live acerca de Histórias da Vila Anglo para turma de pesquisas do Senac Lapa – Scipião. Inicialmente, a ideia era que um novo grupo de estudos caminhasse pelas ruas do bairro, tal como o fez o grupo de 2016, o que não foi possível, devido ao surto epidêmico de Corona Vírus.

IMG-20200620-WA0010 Um dos momentos da Live sobre Histórias de Vila Anglo, em 20 de junho de 2016.

Apesar de todas as dificuldades impostas pelo isolamento social para evitar a propagação do Corona Vírus, Festas Juninas alternativas foram realizadas pelo Padre Messias e a comunidade da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, bem como as missas foram sendo retomadas, aos poucos, com restrições como distanciamento e uso de máscaras para poderem ocorrer.

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Padre Messias e paroquianos realizam Festa Junina em 2020 (detalhe para o participante de máscara). 

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Acima, exemplo de restrições para realização de missas na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Acervo da instituição.

No dia 05 de julho de 2020, o movimento “Pompéia Sem Vergonha”, percorreu as ruas de Vila Anglo, convocando as pessoas a apoiarem os movimentos que, unidos, pediam pela reabertura total do Hospital Sorocabana. Cantando marchinhas, tal como um pequeno bloco carnavalesco, distribuíam pequenas rendas, com mensagens de incentivo à defesa de um hospital 100% SUS (Sistema Único de Saúde).

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Manifestantes do movimento “Pompéia Sem Vergonha”, na rua Félix Della Rosa, Vila Anglo Brasileira, em 05 de julho de 2020. Acervo do autor.

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Grafite de Paulo Ito e Onesto, na rua Bica de Pedra, na desembocadura da rua Aurélia, em 05 de julho de 2020. Acervo do autor.

Também durante a pandemia de Corona Vírus, foi de destaque a atuação do MAVA(Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz) com a preparação de marmitas para a ONG Projeto Life fazer a distribuição, buscando atender moradores de rua, desempregados, enfim, todos os que ficaram privados de meios de subsistência durante a crise viral.IMG-20200726-WA0005Membros do MAVA preparam marmitas para a ONG Projeto Life. 

Intervenções da Prefeitura de São Paulo foram registradas ao longo dos meses de junho/julho de 2020, para impedir o uso indevido de espaços públicos como “depósito de lixo”, com direito a uma salgada multa de R$16.000, 00 para quem descumprisse! As ações resultaram, por exemplo, em  canteiros com plantas, vasos e pintura, tanto no “escadão” que conecta as ruas: Bica de Pedra e Pedro Soares de Almeida e em duas “pontas” da travessa Roque Adoglio.

Canteiro do Escadão reformado

Canteiro feito pela prefeitura no “escadão” que conecta as ruas: Bica de Pedra e Pedro Soares de Almeida.

A 08 de agosto de 2020 a Vila Anglo Brasileira chegou aos seus 93 anos.As comemorações deram-se no dia seguinte, com Missa Solene, presidida pelo Padre Messias de Moraes Ferreira, na Igreja Nossa Senhora Aparecida. Uso de máscaras e observância ao distanciamento social foram cumpridos, devido a continuidade da pandemia do Corona Vírus . Ao final da missa transmitida pelo Youtube, exibição do vídeo “Vida e Ação da Vila Anglo Brasileira”. Depois da missa, foi aberta uma Live com o Historiador Leandro Antônio Gatti.

Convite para as comemorações dos 93 anos da Vila Anglo

Convite concebido pelo MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz) para as comemorações dos 93 anos da Vila Anglo, em 08 de agosto de 2020.

No dia 23 de agosto de 2020, deu-se a posse do Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, como novo pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. O evento contou com a presença do bispo auxiliar e vigário da região episcopal Lapa, D. José Benedito Cardoso.

Obedecendo aos protocolos de segurança de distanciamento mínimo e uso de máscaras, devido à continuidade da pandemia do Corona Vírus, o evento registrou considerável assistência.

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Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira(esquerda) e D. José Benedito Cardoso, por ocasião da posse do primeiro como Pároco da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 23 de agosto de 2020.

A 12 de outubro de 2020, deu-se a celebração da Festa da Festa de N. Sra. Aparecida, padroeira do Brasil, cuja missa solene, na igreja a ela dedicada na Vila Anglo Brasileira, observou de modo criterioso as limitações impostas pelas autoridades sanitárias, frente à pandemia do Corona Vírus. Presidida por seu novo pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, o evento teve que ter audiência somente por inscrição antecipada.

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Aspecto da Missa Solene de Nossa Senhora Aparecida na Igreja de Vila Anglo a ela consagrada, em 12 de outubro de 2020.

No dia 15 de outubro de 2020, teve início, nas mídias digitais, uma série de oficinas de fotografia, realizada por alunos da Professora Ana Laura Gamboggi Taddei, do Senac Lapa – Sicipião, com recortes sobre a Vila Anglo Brasileira que tiveram consultoria do historiador Leandro Antônio Gatti. A divulgação foi feita na página do Facebook do MAVA, do Codomínio Cultural e no Whatsapp da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Dois dias depois, o mesmo concedeu entrevista ao programa Inventores de Memórias, de Giselle Rocha, da Rádio TV Mundo Novo, esta ligada ao Condomínio Cultural, que tem, entre outro objetivos, dar voz às pessoas que tem histórias do bairro de Vila Anglo para compartilhar.

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Início das “Oficinas  Virtuais de Fotografia” do Senac Lapa Scipião, em 15 de outubro de 2020. 

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Entrevista online concedida por Leandro Antônio Gatti à Rádio TV Mundo Novo, do Condomínio Cultural, para o programa “Inventores de Memória” em 17 de outubro de 2020.

Os seis anos do MAVA(Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim e Vera Cruz) foram celebrados em 2 de novembro de 2020, contando com a presença de alguns candidatos a vereador nas eleições municipais e com direito, até mesmo, a uma “sessão axé”.

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“Sessão Axé” durante as comemorações dos 6 anos do MAVA, em 02 de Novembro de 2020.

As eleições municipais de 2020 foram realizadas em São Paulo e em boa parte do Brasil em 15 de novembro. Na E. E. Professor Mauro de Oliveira, foram observadas todas as normas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias para evitar a propagação do Corona Vírus, com uso de álcool em gel, máscaras e distanciamento mínimo entre as pessoas.

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Aspecto das eleições municipais 2020, na E.E. Professor Mauro de Oliveira. Uso obrigatório de máscara!

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Manifestação pró – comunidades afro – descendentes na rua Félix Della Rosa em 22 de novembro de 2020.

Como outra manifestação anti – racismo, surge, em dezembro de 2020, um anúncio de uma possível academia de boxe na Vila Anglo!

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Abaixo, mudança na paisagem da rua Estêvão Barbosa, de frente para a Félix Della Rosa, com a construção de um pequeno prédio de apartamentos. Foto tirada em 20 de fevereiro de 2021.

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Na sequência, “Atividade Musical”, promovida na Praça Vicente Tramonte Garcia, pelo MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), em parceria com o Condomínio Cultural em 20 de fevereiro de 2021.

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A 19 de março de 2021, um novo encontro virtual com a equipe de pesquisas do Senac Lapa Scipião, em sessão presidida pela professora Ana Laura Gamboggi Taddei, com participação do historiador Leandro Antonio Gatti, trouxe novas perspectivas de abordagem sobre a história e referências visuais acerca do bairro, já que, aos participantes, foram apresentadas as descobertas acerca do histórico da região que haviam sido recém – obtidas, a exemplo do histórico da fábrica Santa Clara.

E, para celebrar o Domingo de Ramos, do dia 28 de março de 2021, o Pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, após missa solene realizada de forma virtual na Casa Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, devido ao agravamento da crise sanitária do Corona Vírus, promoveu, após a celebração, uma carreata pelas ruas do bairro, onde, moradores que estedessem toalhas brancas com ramos (referências aos mantos e ramos estendidos quando da entrada de Jesus em Jerusalém), teriam a parada do sacerdote para a bênção, o que foi muito bem recebido pelos moradores da região, em tempos de extrema dificuldade para o povo brasileiro.

O roteiro de sua trajetória foi o seguinte: Felix Della Rosa, Pça. Rio dos Campos,  Pedro Lopes, Sinésio Rocha, Engº Francisco Azevedo, Góis Monteiro, Rifaina, Tomás Catunda, Heitor Penteado, Aurélia, Bica de Pedra, Mundo Novo, Bicudo Cortês, Gurupá, Dr. Miranda de Azevedo, Daniel Cardoso, Felix Della Rosa, Claudio Fusaro.

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Um dos aspectos da “carreata” promovida pelo Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, pelas ruas de Vila Anglo em 28 de março de 2021, para celebrar o Domingo de Ramos. Abaixo: Aspectos da Celebração da Sexta – Feira da Paixão, em 02 de abril de 2021 (auge da pandemia de Covid 19 no Brasil), em cerimônia presidida pelo Padre Donizete Rolim: adoração da Cruz e Via Sacra. Acervo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Aspecto da Rua Rifaina, próximo à rua Heitor Penteado, em 02 de abril de 2021. Acervo de Leandro A. Gatti.

Ao longo dos meses de março e abril de 2021, a Travessa Roque Adóglio sofreu uma “ameaça de destruição” por parte do poder público, insuflado por um “condomínio vizinho” manifestando a intenção de remodelar o espaço, com a consequente eliminação das intervenções que lá foram feitas a partir de 2016, cabendo à “Coletividade da Travessa” promover abaixo – assinado através das redes sociais para impedir a ação. Já no início de abril haviam coletado mais de mil assinaturas.

Contra a destruição da Travessa Roque Adoglio.

Manifesto da “Coletividade da Travessa”, contra a destruição do espaço da Travessa Roque Adóglio.

Segundo publicações da própria “Coletividade”, no dia 11 de abril a Travessa Roque Adóglio amanheceu com o Poço do Água Preta fechado por uma tampa da prefeitura e, só após diálogo com a subprefeitura, conseguiram que a referida tampa fosse substituída novamente por uma grade, permitindo o contato com o rio, soterrado abaixo da Travessa. E, no dia 13, numa parceria obtida junto à subprefeitura, realizaram uma ação conjunta de replantio onde, ao invés de concretarem os buracos deixados pelas árvores arrancadas pelo “condomínio vizinho”, conseguiram plantar novas árvores juntos, sendo que a travessa, já nesse dia, havia ganho uma pitangueira nova.

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Plantio de Pitangueira na Travessa Roque Adóglio, em 13 de abril de 2021.

Abaixo, respectivamente, aspectos das campanhas de vacinação contra Gripe, no CEI (Centro de Educação Infantil) de Vila Anglo, na rua Daniel Cardoso (antigo Clóvis Bevilácqua), em 15 de abril de 2021 e contra a Covid – 19 (Corona Vírus), na UBS Jardim Vera Cruz (posto que atende Vila Anglo e adjacências), no dia 16.

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Na foto seguinte, brinquedos novos colocados na Praça Antônio Resk, onde ficava a “Horta de Vila Anglo” em abril de 2021.

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O caso da Travessa Roque Adóglio chegou às páginas de Veja São Paulo, na sessão “Cidades”, em 16 de abril, afirmando, em sua chamada, que um dos motivos maiores de toda a discórdia  entre a “Coletividade da Travessa” e o condomínio vizinho, que dá para a rua Miranda de Azevedo era a piscina de concreto (que usa água do Córrego Água Preta ), por ter uma torneira usada por moradores de rua, pretexto para que alguns dos condôminos que tinham contatos na Subprefeitura Lapa (mais especificamente com o subprefeito Caio Vinícius de Moura Luz), pedissem por ações que viessem a destruir as intervenções feitas por moradores  do bairro de Vila Anglo Brasileira, segundo a matéria de Pedro Carvalho, que concluiu sua cobertura dizendo que, questionada, a subprefeitura afirmou não ter projetos de readequação do local e que, por ora, o lago ficaria. Ainda segundo o texto da reportagem, o abaixo – assinado da “Coletividade da Travessa” havia reunido um total de 1500 assinaturas em sua defesa. A questão referente à passagem da ciclovia pela travessa, de acordo com a mesma fonte, não teria sido o principal motivo dos conflitos, conforme se cogitou.

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Reprodução de “Veja São Paulo” sobre os conflitos na Travessa Roque Adóglio.

Abaixo, foto da UBS “Vila Anglo”, que leva o nome do bairro, mas está situada na rua Palestra Itália, de frente para o Allianz Park (estádio da S.E.Palmeiras), bairro de Vila Pompéia, em registro de 02 de maio de 2021.

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Abaixo, Bazar Beneficente realizado pelo CCA Vila Anglo em maio de 2021.

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Equipe que preparou a “Macarronada Beneficente” para o Domingo de Pentecostes em 23 de maio de 2021, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. Foto realizada pelo pároco Padre José Donizete Fiel  Rolim de Oliveira.

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Padre José Donizete Fiel  Rolim de Oliveira, percorrendo as ruas do bairro para a Grande Bênção de Corpus Christi, em 03 de junho de 2021. 

Abaixo, preparação de Kits da Festa Junina da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, onde o Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, está com “a mão na massa”, junto aos paroquianos voluntários.

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A Travessa João Mathias continua promovendo suas tradicionais Festas Juninas de confraternização de seus moradores, como se observa nestas fotos de 26 de junho de 2021.

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Abaixo, exemplos de reproduções visuais/grafites na praça da rua Pedro Lopes e adjacências em julho de 2021.

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O mês de agosto de 2021 trouxe novidades para o bairro de Vila Anglo, com o início das atividades do “Galpão do Circo”, no dia 04. Entidade criada por Alex Marinho em 2002 e vinda da Vila Madalena, esta tem por finalidade oferecer a seus alunos uma sólida base para a formação de futuros profissionais circenses, contando, inclusive, com programas de bolsas para os que não tem possibilidade de pagar. Na Vila Anglo, já realizaram algumas apresentações gratuitas, até mesmo para a escola- creche Sal da Terra, bem como intervenções nas vias públicas do bairro.

Abaixo, imagem da fachada do “Galpão do Circo” e detalhes de seu interior, com destaque para seu criador e mantenedor, Alex Marinho.

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A 08 de agosto de 2021, a Vila Anglo chegou ao seus 94 anos, sendo, devido à continuidade da situação de pandemia do Coronavírus, oferecida uma live comemorativa aos moradores, às 11h10 da manhã do dia da celebração.

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Anúncio de Live Comemorativa dos 94 anos da Vila Anglo na Página do Facebook da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

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Acima, outra “novidade” na rua Félix Della Rosa, a “Adega”, onde ficava a antiga venda de D. Marieta.

Aspectos de gravação da série “´Pico da Neblina”, da HBO, feitas em ruas de Vila Anglo, na semana de 08 a 14 de agosto de 2021, em que, uma casa na rua Rifaina foi inteiramente pintada para servir de cenário e as proximidades da Escola Estadual Mauro de Oliveira, também foram usadas com a equipe instalando-se com seus caminhões no local.

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Abaixo, atividade de compostagem feita no Condomínio Cultural em agosto de 2021.

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Artistas de rua apresentando-se em frente a Travessa Roque Adoglio em Agosto de 2021.

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Exemplo de ação recente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira: a distribuição de cestas básicas, em 14 de Agosto de 2021.

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Mesas de concreto instaladas pela prefeitura na Travessa Roque Adóglio entre Agosto e Setembro de 2021.

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João Matias, um dos patriarcas de Vila Anglo Brasileira, que já tem seu nome em uma vila de casas por ele construída, cujo acesso se dá pela atual rua Félix Della Rosa, teve seu nome curiosamente também colocado na antiga Travessa das Lamparinas, entre os meses de Julho/ Agosto de 2021!

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Brinquedos novos colocados na Praça Rio dos Campos em Setembro de 2021.

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Aspecto do Mega Bazar da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira no dia 02 de outubro de 2021.

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Acima, bolo de Nossa Senhora para venda na Festa da Padroeira e Padre Dozinete durante as celebrações de 12 de outubro de 2021, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

Em 28 de novembro de 2021, a escola- creche Sal da Terra, em parceria com o projeto Co – Criança, realizaram a inauguração da “Praça do Samba”, na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia (tradicional ponto de encontro do MAVA), com pintura das arquibancadas da quadra poliesportiva e pintura, também, de um imenso escorregador de concreto, construído  graças ao MAVA no espaço da praça, como contribuição às opções de lazer no local.

Abaixo, aspectos da “Inauguração da Praça do Samba”, na Praça Vicente Tramonte Garcia, em 28 de novembro de 2021. 

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Ao longo do mês de janeiro de 2022, uma onda de assaltos promovidos na rua Ministro Sinésio Rocha, com agressões, até mesmo a idosos levou a um protesto do MAVA (Movimento de Amigos da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), com manifestações nas ruas, praças, pedindo por maior segurança, caso que chegou à mídia (Globo e Sbt), culminando em reunião no dia 22 de janeiro de 2022, com a presença da Polícia Militar, na Praça Vicente Tramonte Garcia, para propor soluções para o caso.

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Reunião do MAVA (Movimento de Amigos de Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), na Praça Vicente Tramonte Garcia, em 22 de janeiro de 2022, com a presença da Polícia Militar, para propor soluções para as ondas de assaltos ocorridas recentemente.

No mesmo dia (22/01/2022), no programa, “América Latina canta com Samar Martínez”(que havia estreado na Rádio Trianon, AM, 740, das 19hs às 20hs, no dia 08), o autor do blog, em companhia de Aline Di Filpo Bonas, descendente de Silvio Di Filpo, ex- morador do bairro, que havia sido coroinha na Itália, na mesma época do Padre Arturo Manilia e que combateu na Segunda Guerra Mundial, tomaram parte do programa de Samar, morador do bairro, junto ao taxista Mario, que atua na rua Estêvão Barbosa, até os dias atuais. Na ocasião, ocorreu a divulgação da História do Bairro, para o Brasil e o Mundo.

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Acima, na primeira foto, da esquerda para a direita: Mario (taxista de Vila Anglo), Samar Martinez e Leandro Antônio Gatti, moradores de Vila Anglo, no Programa “América Latina Canta com Samar Matínez”, na Rádio Trianon, AM, 740, em 22 de janeiro de 2022. Na sequência, com Aline Di Filpo Bonas, descendente de Silvio Di Filpo, ex- morador do bairro, que lutou na Segunda Guerra Mundial.

Nos dias 09 e 16 de abril de 2022 ,com a melhora no controle dos casos de Covid – 19, vários eventos presenciais foram retomados, quase que em sua totalidade, tal como ocorriam antes do início da Pandemia do Corona Vírus, que assolou o mundo ,e, assim sendo, respectivamente foram realizadas as celebrações da Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira do Domingo de Ramos, na Praça Fernando Penteado Médici, mais conhecida como “Praça do Cruzeiro”, bem como a tradicional procissão da Sexta – Feira da Paixão, que percorreu as ruas do bairro.

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Celebração do Domingo de Ramos na Praça Fernando Penteado Médici, ou “Praça do Cruzeiro”, em 09 de abril de 2022. Abaixo, aspecto da procissão da Sexta – Feira da Paixão, descendo a rua João Jabotam, em 16 de abril. Estas ocasiões marcaram o retorno das celebrações presenciais de Páscoa, após dois anos de Pandemia.

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O Condomínio Cultural de Vila Anglo Brasileira, promoveu, em 19 de abril de 2022, Dia do Índio, a inauguração do ponto de apoio “Artesanatos dos Povos Indígenas do Brasil”, que contou com membros das etnias Kariri Xocó, Guarani, Xukuru Kariri e Fulni – ô.

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Membros das etnias Kariri Xocó, Guarani, Xukuru Kariri e Fulni – ô, visitando o Condomínio Cultural de Vila Anglo, por ocasião da inauguração do ponto de apoio “Artesanatos dos Povos Indígenas do Brasil”, ocorrida no “Dia do Índio”, em 19 de abril de 2022.

E, com a considerável diminuição dos casos de Covid – 19, o Carnaval foi retomado em São Paulo e Rio de Janeiro, ocorrendo nos dias 22 e 23 de abril, sendo que a Águia de Ouro desfilou, na madrugada de 23 para 24. Com o enredo “Afoxé de Oxalá no cortejo de Babá – um canto de luz em tempos de trevas”, inspirado na canção de Luiz Antônio Simas, escritor, professor, historiador e compositor; a escola falou sobre intolerância religiosa, discriminação de gênero e preconceito. A escola, no entanto, ficaria em sexto lugar, na classificação geral. Este carnaval, também chamado de “Carnaval da Retomada”, marcou a retomada do carnaval de rua, com a volta de vários “bloquinhos”, muito embora, sem o apoio maciço dado pela Prefeitura de São Paulo, que ainda se mostrava cautelosa com relação a um retorno “total”. Na Vila Anglo, as principais manifestações ocorreram na praça Rio dos Campos.

“Afoxé de Oxalá no cortejo de Babá – um canto de luz em tempos de trevas

Aspectos do Desfile da Águia de Ouro, no “Carnaval da Retomada”, na madrugada de 23 para 24 de abril de 2022, com o tema “Afoxé de Oxalá no cortejo de Babá – um canto de luz em tempos de trevas”. Destaque para o morador de Vila Anglo, Valdemir Gomes Pereira, o Dequinha. No “Carnaval da Retomada”, ocorreu, também, o retorno do carnaval de rua, ainda que não com a mesma força dos anos anteriores. Abaixo, comemorações na Praça Rio dos Campos, em 24 de abril de 2022.

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No dia 07 de maio de 2022, após dois anos de tour virtual, devido à Pandemia de Covid – 19 uma turma do Senac, da professora Ana Laura Gamboggi Taddei, voltou a percorrer as ruas de Vila Anglo para estudos, com monitoria do historiador do bairro, Leandro Antônio Gatti. Na ocasião, ocorreu um encontro com as etnias indígenas recebidas pelo Condomínio Cultural, que instalou o ponto de apoio “Artesanatos dos Povos Indígenas do Brasil”, pouco menos de um mês antes.

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Acima, aspectos da Visita da Turma do Senac da Professora Ana Laura Gamboggi Taddei, em 07 de maio de 2022. No Condomínio Cultural, encontro com as etnias indígenas  aí recebidas quando da instalação do ponto de apoio “Artesanatos dos Povos Indígenas do Brasil”.

Abaixo, fotos do Panifício Forno Fecchio “Vila Anglo”, localizado na esquina das ruas, Daniel Cardoso e Miranda de Azevedo. É um dos mais recentes estabelecimentos comerciais, incorporando o nome do bairro, a entrar em atividade.

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Acima, pintura na Travessa Roque Adóglio em 01 e 02 de junho de 2022.

No dia 05 de junho de 2022, realizou-se na Travessa Roque Adóglio, a Oficina de Grafiti, onde vários grafiteiros de renome na capital paulista como Paulo Ito, entre outros, remodelaram a paisagem da travessa, transformando-a no “Beco do Batman” de Vila Anglo Brasileira. Contando com DJs e atrações para crianças, constituiu-se em marco para a história do bairro que colaborou de forma decisiva para o despertar da importância desta via e sua preservação.

Abaixo, aspectos da Oficina de Grafiti, realizada na Travessa Roque Adóglio em 05 de junho de 2022.

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Abaixo, releitura de Paulo Ito de uma das obras de Roque Adóglio, “A Negra”, de 1963.

RELEITURA DE PAULO ITO

Ainda no contexto de retomada do pós – Pandemia do Corona Vírus, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira retomou sua tradicional quermesse entre os dias 25 e 26 de junho e 02 e 03 de julho.

Abaixo, anúncio e aspectos da “Quermesse da Retomada”, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Para comemorar os 95 anos do bairro de Vila Anglo Brasileira (08 de agosto de 2022), realizou-se um dia antes, 07, uma Missa Solene na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, presidida pelo Pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, seguida da exibição do vídeo “Vila Anglo Antiga em Cores”, que, como o próprio nome sugeria, tratava-se de um exibição de fotos antigas do bairro, transitando do preto e branco para sua versão colorizada.

Abaixo, aspectos da exibição do vídeo “Vila Anglo Antiga em Cores”, como parte das comemorações dos 95 anos de Vila Anglo Brasileira, realizada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 07 de agosto de 2022. (O aniversário do bairro é em 08 de agosto).

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Uma semana depois, dia 14, ocorre a Celebração do Dia dos Pais, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em cerimônia novamente presidida pelo Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, em ocasião solene, que contou com a presença do bispo D. José Benedito Cardoso.

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Aspecto da Celebração do Dia dos Pais na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 14 de agosto de 2022.

O “Megabazar” da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira voltou a ser realizado em 20 de agosto de 2022, como parte dos “eventos de retomada”, dada a melhora no quadro de controle da Pandemia do Corona Vírus.

Abaixo, aspecto do “Megabazar da retomada” em 20 de agosto de 2022.

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Acima, celebração de Crisma na Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira, com a presença do Bispo D. José Benedito Cardoso em 04 de setembro de 2022.

Abaixo, crianças do Colégio Renascença fazem estudo de meio na Vila Anglo em 05 de setembro de 2022. Na foto, o grupo faz pausa na Praça Rio dos Campos.

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Na sequência, anúncio e aspecto de atividades promovidas para pessoas acima dos sessenta anos no grupo 60+, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, coordenadas pelo Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira.

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Aspecto das eleições estaduais e federais na EE. Professor Mauro de Oliveira em 02 de outubro de 2022.

Acontecimento de suma importância, em meio às comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, foi a realização da Missa Solene a Nossa Senhora Aparecida (padroeira do Brasil), na Paróquia a ela dedicada em Vila Anglo Brasileira, em 12 de outubro de 2022, em cerimônia presidida pelo Pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira. Após a missa, quermesse comemorativa e bazar.

Abaixo, anúncio e aspectos da Missa Solene a Nossa Senhora Aparecida (padroeira do Brasil), na Paróquia a ela dedicada em Vila Anglo Brasileira, em 12 de outubro de 2022, em cerimônia presidida pelo Pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira. Após a missa, quermesse comemorativa e bazar.d459f873-1732-46ce-8aab-b3b1adcab1be

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Abaixo, crianças montam Presépio de Natal na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, com o Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira para o Natal de 2022.

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Abaixo, anúncio e aspectos da “Noite Nordestina”, promovida em 10 de dezembro de 2022, pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. 

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Na sequência, confraternização da turma de Catequese da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, 2022 e aspectos da decoração para a Missa Solene de Natal, do mesmo ano.

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Abaixo, aspectos da “Missa do Galo” e da Missa de Natal da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, respectivamente em 24 e 25 de dezembro de 2022.

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Abaixo, fachada do Condomínio Cultural de Vila Anglo Brasileira em 09 de janeiro de 2023, com o cartaz “O Futuro é Indígena”, com destaque para o cacique Raoni. Acervo do autor.

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Com o avanço da vacinação em massa, a Pandemia do Coronavírus estava muito bem controlada no início de 2023, possibilitando, por exemplo, que o Carnaval no Brasil fosse retomado tal qual o período Pré – Pandemia, sendo realizado em fevereiro de 2023.

Antes do Carnaval, porém, acontecimento de suma importância deu-se por ocasião do reconhecimento dado pela Wikipedia à História de Vila Anglo Brasileira, a partir da consulta do blog http://www.historiadavilaanglo.wordpress.com, em 10 de fevereiro de 2023.

Abaixo, reprodução de página da Wikipédia, que, a partir de 10 de fevereiro de 2023, passou a reconhecer a História de Vila Anglo Brasileira , a partir do blog:  www.historiadavilaanglo.wordpress.com

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Bloco de Carnaval na rua Ministro Sinésio Rocha, em 19 de fevereiro de 2023. Com o maior controle da Pandemia de Coronavírus, o Carnaval foi retomado em sua totalidade na época certa do calendário.

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No desfile de 18/19 de fevereiro de 2023, a Águia de Ouro apresentou o tema: “Um Pedacinho do Céu”, abordando questões existenciais como: “De onde viemos?”, “Para onde vamos?” Abaixo, uma “Águia” do desfile.

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No dia 20 de fevereiro, o bloco “ Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!”, ocupou partes consideráveis de Vila Anglo, tais como as ruas:  Estêvão Barbosa e  Félix Della Rosa, além da Praça Rio dos Campos, rua Mario Cardoso, rua Ciridião Buarque e Travessa Roque Adóglio. No dia 26, foi a vez do “Cumbia Calavera” ocupar a rua Félix Della Rosa.

Abaixo, bloco “ Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!”, respectivamente nas ruas: Estêvão Barbosa e  Félix Della Rosa, Praça Rio dos Campos, rua Mario Cardoso, rua Ciridião Buarque e Travessa Roque Adóglio.

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Na sequência, o “Cumbia Calavera”, na rua Félix Della Rosa.

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Prosseguindo com suas ações de integração social, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, criou o “Grupo 30 +”, realizando em 01 de março de 2023 uma aula de dança, com temáticas da cultura gaúcha, onde, até mesmo o Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, estava caracterizado. Uma semana depois, 08 de março, o grupo promoveu atividades com Karaokê.

Abaixo, anúncio do “Grupo 30+” da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, com aula de dança e karaokê.

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A 12 de março de 2023, foi realizado o “Almoço Mineiro”, evento de confraternização da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, que foi antecedido de Missa Solene, presidida pelo Bispo Auxiliar da Região Lapa, Dom José Benedito Cardoso.

Abaixo, anúncio, aspectos da Missa Solene do “Almoço Mineiro” e o evento que contou com a colaboração da comunidade da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Nas comemorações do Domingo de Ramos, em 02 de abril de 2023, os fiéis devotos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, fizeram procissão, que culminou na Praça Jesuíno Bandeira, antigo campo do Corinthians Pompeiano, invertendo o sentido das tradicionais procissões que culminam com a missa na igreja.

Abaixo, aspectos da Procissão do Domingo de Ramos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, que terminou na Praça Jesuíno Bandeira (antigo campo do Corinthians Pompeiano).

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Abaixo, celebração do “Lava pés” e adoração do Santíssimo Sacramento em 06 de abril de 2023 na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Na sequência, aspectos da Vigília Pascal do Sábado de Aleluia na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 08 de abril de 2023. 

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Abaixo, “Painel” da Félix Della Rosa e entrada do CEI Vila Anglo em maio de 2023.

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Ação Solidária da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira em 18 de maio de 2023, com distribuição de alimentos para moradores de rua.

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Abaixo, algumas imagens da propaganda de WhatsApp da Quermesse da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira. 

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Festas Juninas na Travessa Roque Adoglio são uma constante no bairro de Vila Anglo já há algum tempo. Abaixo, registro de 20 de junho de 2017 e decoração para festa em 25 de junho de 2023.

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No dia 17 de julho de 2023, começa a circular nas redes sociais um protesto contra a construção de um prédio na rua Cláudio Fuzaro, próximo à Praça Fernando Penteado Médici (também conhecida como “do Cruzeiro”), primeiro sinal do início de um possível processo de verticalização da Vila Anglo (como consequência dos efeitos da revisão do Plano Diretor ocorrido no mesmo ano, em que as mega incorporadoras foram beneficiadas), o que, de imediato, gerou protestos e abaixo-assinados contra a medida, alegando que o bairro não tem estrutura para receber prédios com 15 andares ou mais, sendo que, no caso deste, estavam previstas a construção de 266 unidades, com estúdios variando entre os 20 e 30 metros quadrados. Por todas as ruas do bairro começaram a surgir cartazes afixados em muros, postes, etc, com dizeres como: “Fora especulação imobiliária na Vila Anglo!” ,“266 unidades não cabem aqui!” “Prédio alto aqui não!”, “ Não à verticalização da Vila Anglo!”

Abaixo, reprodução da chamada para o abaixo – assinado contra a construção   de um prédio de 15 andares na rua Cláudio Fuzaro, próximo à  Praça Fernando Penteado Médici (também conhecida como “do Cruzeiro”), onde estavam previstas a construção de 266 unidades, com estúdios variando entre os 20 e 30 metros quadrados e que circulou nas redes sociais a partir de 17 de julho de 2023. Na sequência, fotos de cartazes afixados em muros do bairro, com os seguintes dizeres: “Fora especulação imobiliária na Vila Anglo!” ,“266 unidades não cabem aqui!” “Prédio alto aqui não!”, “ Não à verticalização da Vila Anglo!”

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No dia 23 de julho de 2023, realizou-se o Primeiro Arraial Beneficente da Vila Anglo, promovido pelo Galpão do Circo, da rua Félix Della Rosa. Usando o espaço da rua Bicudo Cortês, o evento contou com Shows em palco, DJ, Música Sertaneja, Forró, Samba, Bateria, Quadrilha, comidas e bebidas típicas, além de brincadeiras e jogos, constituindo-se em uma grande “Festa Julina”, que destinou rendas ao projeto social “Samba das Crianças”, pertencente a esta mesma entidade.

Abaixo, anúncio e aspectos do Primeiro Arraial Beneficente da Vila Anglo, promovido pelo Galpão do Circo, em 23 de julho de 2023.

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Para comemorar os 96 anos do bairro de Vila Anglo Brasileira, em 08  de agosto de 2023, dois dias antes, no dia 06, celebrou-se a Missa Solene, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, presidida por seu pároco, o Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, seguida de uma “gincana”, com perguntas e respostas sobre aspectos históricos da Vila Anglo, com premiação em canecas comemorativas, com o slogan “Eu amo a Vila Anglo”. O evento teve ótima receptividade, com vivas para o bairro!

Abaixo, aspectos da Missa Solene para comemorar os 96 anos da Vila Anglo, com premiação em canecas com o slogan “Eu amo a Vila Anglo.” 

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Ao longo do mês de Agosto de 2023, foi de nota a ação solidária promovida pela E.E. Professor Mauro de Oliveira, para arrecadar mantimentos para povoamentos indígenas, em um movimento conhecido como “Agosto Indígena Brasil!”

Anúncio de Ação Solidária da E.E. Professor Mauro de Oliveira, em prol de comunidades indígenas, em Agosto de 2023. Na sequência, foto das doações entregues, na tribo localizada nas proximidades do Parque do Jaraguá.

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Doação para tribo 1

A 19 de agosto de 2023, A Vila Anglo, através de sua Paróquia, sedia a edição brasileira do Campeonato Mundial de Cubo Mágico, tendo nos jovens: Ian e Giovani, dois exemplos de vencedores da competição. Um orgulho para o bairro!

Anúncio e Aspectos do Campeonato Mundial de Cubo Mágico, edição sediada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira.

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Abaixo, dois vencedores do Campeonato Mundial de Cubo Mágico de Vila Anglo Brasileira: Ian e Giovani, com suas respectivas medalhas. Orgulho para o bairro!!!

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A 24 de setembro de 2023, realizou-se uma Reunião do MAVA (Movimento Amigo de Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), na Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia para discussão da Revisão do Plano Diretor, evento que contou com a participação de alunos da faculdade de arquitetura e urbanismo “Escola da Cidade”, do Centro de São Paulo e distribuição de exemplares do  livro “Pompéia: Missão, Desmistificação e Novas Perspectivas” de autoria de Leandro Antônio Gatti, que, entre outros aspectos, aborda o centenário dos Padres Camilianos no Brasil (ocorrido em 2022) e sua atuação na Pompéia e bairros adjacentes, como a Vila Anglo; desmistifica a origem de bairros como a Vila Anglo e outros em relação à Pompéia e faz um paralelo das lutas contra a verticalização destas mesmas regiões, onde, em tempos mais recentes, destacou-se a ação do MAVA.

Abaixo, aspectos da reunião do MAVA(Movimento Amigo da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz), em 24 de setembro de 2023, para discussão do Novo Plano Diretor e sorteio de exemplares do livro “Pompéia: Missão, Desmistificação e Novas Perspectivas”, de autoria de Leandro Antônio Gatti. O evento, contou com a participação de alunos da “Escola da Cidade”, faculdade de arquitetura e urbanismo do centro de São Paulo.

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A 30 de setembro de 2023, realizou-se o jantar dançante da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, intitulado de “Baile da Primavera” com hits dos anos 1960, 70, 80 e 90, onde os participantes deveriam comparecer com trajes a caráter. O evento, presidido pelo Pároco, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, contou, até mesmo, com a participação do Bispo Auxiliar da Região Lapa, Dom José Benedito Cardoso.

Abaixo, convite e aspectos do “Baile da Primavera”, realizado na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 30 de setembro de 2023.

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No início do mês de outubro de 2023, o bar “Grandes Amigos”, localizado entre as ruas João Jabotam e Gurupá, de frente para a Praça Adelino Moreira, na Vila Anglo, e, de propriedade de Vania Florio, ganhou prêmio – título de “um dos melhores da cidade de São Paulo”! Orgulho para o bairro!

Abaixo, vista panorâmica e detalhe da fachada do bar “Grandes Amigos”.

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Nas comemorações de 12 de outubro de 2023, dia de Nossa Senhora Aparecida, na missa solene, presidida pelo Pároco da Paróquia de Vila Anglo, dedicada à ” Padroeira do Brasil”, Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira, inaugurou-se um oratório externo com a imagem de Nossa Senhora e, no altar, uma fonte de água benta. No mesmo dia, na rua Bicudo Cortês, realizaram-se as comemorações do “Dia da Criança”, com montagem de brinquedos infláveis (com direito a quadra de futebol), e, até mesmo, palco para apresentações.   

Abaixo, convite e aspectos da celebração do Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro de 2023, na Paróquia a ela consagrada na Vila Anglo Brasileira, com a inauguração e bênção de um oratório externo e uma fonte de água benta.

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“Dia das Crianças” celebrado na rua Bicudo Cortês, na Vila Anglo Brasileira, em 12 de outubro de 2023. Abaixo, aspectos da montagem de infláveis, palco e (claro!) crianças brincando.

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Devido reconhecimento a todos os que se empenham pela Paróquia N. Sra. Aparecida de Vila Anglo Brasileira! Abaixo, reprodução de convite e foto da Confraternização de colaboradores da igreja, em 28 de outubro de 2023.

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Na sequência, grafite e painel fotográfico na lateral do bar “Grandes Amigos”, na rua João Jabotam, em novembro de 2023.

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Abaixo, decoração de Natal e presépio da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, feitos pelo Grupo 60 +, em 31 de Novembro de 2023.

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Acima, ação de jantar “Viva Jesus”, para moradores de rua, promovido por grupos ligados à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 30 de Novembro de 2023.

Abaixo, funcionários da Prefeitura de São Paulo, revitalizam viela próxima à rua Estêvão Barbosa, com desenhos e pinturas de animais marinhos, entre os dias 22 e 23 de dezembro de 2023.

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A Praça Rio dos Campos também passou por reformas em dezembro de 2023. Muitos de seus trechos receberam piso cimentado, bem como novos brinquedos foram instalados.

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Abaixo, aspectos da “Missa do Galo”, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, em 24 de dezembro de 2023, com a representação da “Sagrada Família”. O celebrante, Pároco Padre José Donizete Fiel Rolim de Oliveira ergue um “recém – nascido”, em alusão ao Natal de Jesus.

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O ano de 2024 já começou hollywoodeano para a Vila Anglo, pois em 12 de janeiro, ocorreram as gravações do filme “Nem todo homem, mas sempre um homem!”, feitas pela produtora Otzi, nas dependências da E.E. Professor Mauro de Oliveira.

Abaixo, gravações do filme “Nem todo homem, mas sempre um homem!”, feita pela produtora Otzi nas dependências da E.E. Professor Mauro de Oliveira, em 12 de janeiro de 2024.

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Na sequência, Praça Rio dos Campos com novo calçamento em janeiro de 2024 e Pré – Carnaval na Praça Vicente Tramonte Garcia, no dia 27 do mesmo mês.

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Abaixo, imagens do Pré – Carnaval entre as ruas João Jabotam e Praça Adelino Moreira, em direção à praça Jesuíno Bandeira, em 04 de fevereiro de 2024.

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A 10 de fevereiro de 2024, ocorreu a posse do novo pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, padre Aílton Amorim. O evento, realizado no dia do aniversário da igreja, contou com a presença do Cardeal de São Paulo, D. Odilo Pedro Scherer.

Abaixo, convite e imagens da posse do Padre Aílton Amorim.

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No dia 10 de fevereiro de 2024, deu-se o desfile da Águia de Ouro, com o tema “Nas Ondas do Rádio”, celebrando os 100 anos do Rádio no Brasil. 

Na sequência, imagens do desfile da Águia de Ouro, 2024, “Nas Ondas do Rádio”.

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Abaixo, “Pós – Carnaval”, com bloco desfilando pelas ruas de Vila Anglo, na Quarta – Feira de Cinzas de 14 de fevereiro de 2024.

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Abaixo, bloco “Cumbia Calavera”, no Pós – Carnaval, em 18 de fevereiro de 2024, em frente ao “Galpão do Circo”, na rua Félix Della Rosa.

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Infelizmente, em março de 2024, confirmou-se que os protestos contra a construção das torres residenciais no topo do Morro do Cruzeiro não tiveram êxito, verificando-se, mesmo, uma placa no local, anunciando as futuras obras, que tem previsão de término para 2027.

Abaixo, aspectos da área destinada à construção das torres residenciais no Morro do Cruzeiro, atual Praça Fernando Penteado Médici.

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A 19 de março de 2024, no entanto, uma notícia encheu de orgulho o bairro de Vila Anglo Brasileira, pois a E.E. Professor Mauro de Oliveira foi apresentada no SPTV, primeira edição, como uma escola estadual pioneira na implantação da disciplina “Matemática Financeira”, para ensinar aos jovens, na prática, como administrar suas finanças e, consequentemente, terem melhores perspectivas de concretização de seus projetos de vida. A escola também participou de evento internacional referente ao tema.

Abaixo, o diretor da E.E. Professor Mauro de Oliveira, professor Donizete José da Silva e alunos, concedem entrevista ao SPTV, primeira edição, acerca do pioneirismo na implantação da disciplina “Matemática Financeira” e a participação da escola em evento internacional referente ao tema.

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A 23 de março de 2024, realizou-se a procissão do Domingo de Ramos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, saindo da praça Araçariguama, às nove da manhã, seguida de missa celebrada pelo pároco, Padre Aílton Amorim.

Abaixo, imagens da procissão do Domingo de Ramos, saindo da Praça Araçariguama e Missa na Paróquia Nossa Aparecida de Vila Anglo Brasileira a 23 de março de 2024.

Abaixo, imagens do Lavapés e Procissão da Sexta-feira da Paixão, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, com o Pároco, Padre Aílton Amorim, respectivamente em 28 e 29 de março de 2024. A procissão percorreu as seguintes ruas de Vila Anglo: Félix Della Rosa, Praça Araçariguama, Bica de Pedra, Mundo Novo e, por fim, Félix Della Rosa. 

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Na sequência, imagens da Vigília Pascal na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Vila Anglo Brasileira, no Sábado de Aleluia, em 30 de março de 2024. Acervo da Paróquia.

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Os nomes das ruas, praças e escolas de Vila Anglo Brasileira.

Esta sessão pós – “Linha do Tempo” tem como objetivo trazer a você, leitor, curiosidades sobre os logradouros de Vila Anglo Brasileira, tais como quem são os homenageados com seus nomes nas vias, praças e escolas e o que se sabe quando as mesmas tem nomes de personalidades da História do Brasil, ou mesmo são de origem indígena.

Para evitar repetições, a história de João Mathias não será colocada novamente aqui, já que foi citada anteriormente, mesmo caso do professor Mauro de Oliveira e, sempre que possível, o leitor também encontrará uma foto de referência da pessoa homenageada com seu nome na rua. Já Félix Della Rosa, que teve uma breve menção, terá sua referência complementada, assim como Clóvis Bevilácqua.

Claudio Fuzaro  nasceu em 12 de fevereiro de 1949, tendo falecido em 9 de fevereiro de 1966. Nos arquivos da prefeitura, é assim apresentado: “Cláudio Fuzaro, com a família pobre, o pequeno Cláudio lutou desde cedo contribuindo para o sustento dos irmãos. Seu desejo era tornar-se um adulto bem instruído. Tinha o curso secundário já quase concluído, quando veio a falecer por atropelamento, na manhã de 9 de fevereiro de 1966.”

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Cláudio Fuzaro teve seu nome colocado na antiga rua Rancharia.

Seguindo pela rua Cláudio Fuzaro, onde antes encontrava-se a cruz do Morro do Cruzeiro, está, atualmente, a praça Dr. Penteado Médici. O Dr. Fernando Penteado Medici, nasceu em São Paulo – Capital, em 1915. Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Muito jovem alistou-se no Batalhão 14 de Julho no movimento Constitucionalista. Sobre esse movimento escreveu um dos melhores e mais interessantes livros, “Trem Blindado”, dentre os muitos que surgiram. Dedicou-se também ao jornalismo. Faleceu em São Paulo – Capital, no ano de 1947.

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A Praça Dr. Fernando Penteado Médici, onde antes ficava a Cruz do “Morro do Cruzeiro”.

Ao longo de um “bate – papo” em 2014, com Jair Gemi, filho de Armando Gemi (um dos homenageados com seu nome em uma das ruas do bairro), constatou-se que Armando foi um dos maiores técnicos de elevadores do mundo, além do que, era muito querido e respeitado pelos moradores do bairro por pagar sanduíches e guaraná para a garotada que participasse de jogos nos times de Vila Anglo, o que “mais que justificou” a homenagem que lhe foi dada.

Nas versões oficiais, Armando Gemi é assim apresentado:

“(…) nasceu em 12 de junho de 1924, na cidade de Campinas em São Paulo. Na cidade de Campinas trabalhava como lavrador, veio para São Paulo onde aprendeu a profissão de mecânico-eletricista de elevadores, fundando em 1954, a firma Continental Conservadora de Elevadores Ltda. Foi um trabalhador incansável, para a melhoria das condições do bairro, muitas delas conseguiu ver concretizadas, desde que passou a residir na praça São Borja  recebeu de seus vizinhos o apelido carinhoso de “o prefeito da praça”. Ajudou a construir a igreja de Nossa Senhora Aparecida, na rua Felix Della Rosa. Faleceu em 2 de agosto de 1973.”

armando gemi, mãe e irmãosNa foto, Armando Gemi é o segundo da direita para a esquerda.

Araçariguama, (nome da praça localizada entre a rua Bica de Pedra e Gurupá), segundo a Wikipédia, é um termo tupi que significa “lugar em que os araçaris bebem água”, através da junção dos termos arasari(araçari), ‘y (água), ‘u (beber) e aba (lugar). Os araçaris são aves de médio porte, com 34 a 45 cm de comprimento, semelhantes a tucanos e muito coloridas, quer na plumagem, em tons de verde e vermelho, quer no bico grande e forte que apresenta padrões e cores variáveis de espécie para espécie.

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A Praça Araçariguama, em época recente.

Também de origem indígena, Gurupá, de acordo com a Wikipédia, significa “Porto de Canoas”.

Pedro Chaves,nome de rua localizada entre a rua Gurupá e Juiraçu, foi  engenheiro ativo em Minas Gerais, na primeira metade do século XVIII. Executou o risco da capela-mor da matriz de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto. Nos sites da prefeitura, não consta o distrito à qual pertence, muito embora esteja no traçado das ruas do bairro segundo o Guia Mapograf 2015.

Juiraçu, na continuação da rua Pedro Chaves é nome de uma cidade no Estado de Minas Gerais.

Grumari(m), também rua de Vila Anglo, faz referência a um bairro de classe média da Barra da Tijuca, na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. É famoso pelas praias selvagens, tanto a principal, Praia de Grumari(m), como também as praias do Perigoso, do Meio, Funda, e do Inferno, todas essas acessíveis por trilha ou pelo mar. No bairro de Vila Anglo, era popularmente conhecida como “Vila Caipira”.

Félix Della Rosa nasceu em 1º de junho de 1915 na cidade de São José dos Campos, São Paulo. Participou ativamente dos movimentos sociais da comunidade da paróquia da Vila Anglo-Brasileira. Foi um dos fundadores da Igreja Nossa Senhora Aparecida, onde exerceu com brilhantismo o cargo de tesoureiro desde 1959. Pertenceu ao quadro associativo da Sociedade Amigos do Bairro, e foi um dos membros do Conselho Fiscal. Sabia fazer e conservar amizades, pois era dotado de ótima formação. Trabalhador honesto, de bom caráter e cumpridor de seus deveres para com a sua família e com a sociedade. Homem de grandes virtudes e iniciativas, batalhador incansável em favor da causa comum, não media sacrifícios quando era solicitado para fazer algum trabalho. Faleceu em 13 de setembro de 1971.

Uma vila de casas também localizada na Rua Félix Della Rosa, por muito tempo conhecida dos moradores como “Vila do Santo Gato”, oficialmente é registrada como Travessa União dos Palmares. União dos Palmares é a denominação de uma cidade do Estado de Alagoas, que alude ao famoso quilombo destruído por Domingos Jorge Velho.

Epaminondas Ferreira Lobo nasceu em Itararé, em 1910. Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, tendo iniciado sua carreira política em sua terra natal. Foi eleito Deputado Estadual em 1935 e 1947. Foi, também, Diretor da Caixa Econômica Federal. Faleceu em 1957.

O Dr. Daniel Cardoso nasceu no ano de 1893. Foi agente fiscal do imposto de consumo no interior do Estado de São Paulo. Exerceu durante alguns anos a advocacia na Capital Paulista, e foi vereador na Câmara Municipal de São Paulo. Faleceu em 25 de novembro de 1941.

Sobre o Dr. Tomás Catunda, o que foi encontrado é que era “médico e diretor clínico da Santa Casa de Santos, tendo instalado diversas escolas tuteladas pela Sociedade Amigos da Instrução Popular e cuja orientação dedicou grande parte de suas atividades”. Contudo, a rua com seu nome, nos arquivos da prefeitura, consta como logradouro do distrito do Jardim Paulista, não como uma das vias do subdistrito de Perdizes, ao qual pertence a Vila Anglo.

São João do Piauí, rua localizada entre Tomás Catunda e Rifaina, faz referência a uma cidade brasileira, no Estado de Minas Gerais.

Rifaina é uma cidade e município no Estado de São Paulo. Também é uma vila paulista pertencente ao município de Pedregulho. E, segundo o site http://www.turismoemsaopaulo.com/ Rifaina – Arrifana provém de arrife, de origem árabe e é sinônimo de recife, alusivo à geografia local. Outra versão afirma que viria do tupi, com o significado de “caminho do ponto do rio”. Na margem esquerda do rio Grande, entre os córregos do Cervo e da Casa Branca, instalaram-se os primeiros povoadores, provavelmente no início do século XIX, quando foi formado o Arraial do Cervo, na Freguesia de Santa Rita do Paraíso, hoje Igarapava. O nascimento oficial do povoado ocorreu em 1865. Em abril de 1873, foi elevado a freguesia com a denominação de Santo Antônio da Rifaina. Em dezembro de 1921, foi incorporado ao município de Pedregulho com o nome simplificado para Rifaina. Sua elevação a município aconteceu em dezembro de 1948.

O Dr. Augusto Cesar de Miranda Azevedo, nasceu em Sorocaba – São Paulo, em 10 de outubro de 1851. Estudou o primario no estado do Rio de Janeiro. Doutourou-se em medicina, no Rio de Janeiro, em 1874. Propagandista da República, tomou parte ativa no Club Paulistano. Colaborou em numerosos jornais de São Paulo. Em 1878, mudou-se para Guaratinguetá em São Paulo, onde clinicou até 1881, transferindo-se para Cruzeiro, em 1885, veio para São Paulo. Como político, tomou parte na Comissão Permanente do Partido Republicano e foi eleito Deputado. Assumiu atitude notável na discussão da Constituição de São Paulo e foi o primeiro presidente da Câmara dos Deputados. Esteve envolvido nos sucessos de março de 1892, sendo preso e logo anistiado. No final de 1893, fez parte do 8º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Budapest. Foi Deputado Estadual de 1895 a 1897, e de 1898 a 1900. Faleceu em 01 de março de 1907.

Pedro Lopes, exerceu o ofício de carapina (carpinteiro, segundo a definição da Wikipédia) em Fidalgo, Minas Gerais, na primeira metade do século XVIII.

Consta dos arquivos da prefeitura que Mundo Novo é nome de uma Cidade e Município Paulista. Já na Wikipédia, Mundo Novo é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 11º51’32” sul e a uma longitude 40º28’21” oeste, estando a uma altitude de 604 metros. Sua população estimada em 2004 era de 16.357 habitantes. Possui uma área de 1501,92 km².

Na parte sem saída da rua Mundo Novo, encontra-se a Praça Barão de São Borja, que se refere a Vitorino José Carneiro Monteiro, o Barão de São Borja, que foi Marechal de Campo. Nasceu em Recife e faleceu em Porto Alegre.

rua mundo novo e praça barão de são borja em 2016. detalhe.A Praça Barão de São Borja, localizada na parte sem saída da rua Mundo Novo.

Conectando esta praça com rua Rifaina, encontra-se um dos populares “escadões”, denominado como “rua” Oscar Strauss, compositor de fama mundial, autor de algumas obras clássicas. Nasceu em 1870 e faleceu em 1954.

escadão oscar strauss, entre rifaina e mundo novo 2016.O “Escadão” Oscar Strauss, que conecta as ruas: Mundo Novo e Rifaina.

De acordo com os depoimentos dos moradores entrevistados, foi visto que Bica de Pedra foi um nome atribuído a uma das vias de Vila Anglo, pelo fato de existir, no século XX, uma bica de água, incrustada em uma pedra. Tanto, que alguns ex-moradores como o Sr. Walter Story afirmavam que o nome correto da via deveria ser Bica da Pedra.Curiosamente, os arquivos da prefeitura dizem que “é nome de cidade e município paulista”.

Entre a Rua Bica de Pedra e Rifaina, encontra-se a praça Victor Marques dos Santos, este, segundo Miguel Lopes,  um influente comerciante do bairro, podendo mesmo ser apontado como um pioneiro deste ramo na região, que teve seu estabelecimento por muitos anos no atual endereço da esquina da rua Mundo Novo, nº431, com a Bica de Pedra, onde posteriormente estebeleceu-se o comércio de D. Perpétua, que, por sua vez, o vendeu ao Sr. Rozendo, pai do comerciante Luiz Antonio Mansanaro, administrado atualmente por Aílton da Silva Santos, todos conhecidos dos moradores de Vila Anglo. Ainda segundo Miguel, ter comércio naqueles primeiros tempos, dava um prestígio tal, ao ponto de pessoas como o Sr. Victor, serem tratados como “prefeitos”, pela população local. O  Sr. Victor teria atuado na região até a década de 1960.

Ainda na altura da Rua Bica de Pedra, próximo da Rua Aurélia, consta a Travessa Vazante, esta uma Cidade do Estado da Paraíba.

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A Travessa Vazante, que, segundo os registros, faz parte de Vila Anglo Brasileira. Localiza-se ao lado do supermercado Mambo. Abaixo, foto do interior da Travessa e vista paisagística do bairro a partir da mesma.

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Com relação a Bicudo Cortez, o nome , segundo os arquivos da prefeitura de São Paulo, foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979. Jerônimo Bicudo Cortez, foi um Bandeirante do século XVI.

Consta apenas, nos sites da prefeitura de São Paulo, que Adelino Moreira (que dá nome a uma pequena praça do bairro), foi cidadão benemérito. Em diálogo travado com o Sr. Walter Story, confirmou-se que o mesmo foi um influente corretor de terrenos,  de origem lusa, que vendeu muitos dos lotes que seriam usados para construção de casas na Vila Anglo. Na Wikipédia, é possível observar, curiosamente, que havia um homônimo, com o seguinte resumo biográfico: “Adelino Moreira de Castro (Portugal, 28 de março de 1918 — Rio de Janeiro, 9 de maio de 2002) foi um compositor luso-brasileiro. Entre suas obras destaca-se o grande sucesso “A Volta do Boêmio”, primeiramente gravada por Nélson Gonçalves.

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Vista da “Praça” Adelino Moreira, que fica na confluência das ruas: Dr. Miranda de Azevedo, João Jabotam e Gurupá.

O professor Ciridião Buarque nasceu em 2 de janeiro de 1860, em Alagoas. Depois de realizar seus estudos preparatórios, matriculou-se na Faculdade de Pernambuco. Faleceu em 1921.Uma curiosidade: Na Rua Ciridião Buarque morou o cantor Nílton César, este, famoso com músicas como: “O Professor Apaixonado”, “Receba as flores que te dou”, “Ao Mundo vou contar”, etc.

O Engenheiro Francisco Azevedo nasceu no ano de 1891 e faleceu a 23 de outubro de 1956.

Sinésio Rocha nasceu na Capital Paulista em 5 de junho de 1893. Bacharelou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1919. Em 1936, pela mesma Faculdade, obteve o título de Doutor de Borla e Capelo, após defesa de tese. Foi professor da Escola Normal de Piracicaba, vereador municipal da Capital de São Paulo; fundador da Sociedade de Medicina Legal; promotor público em diversas Varas da Capital, membro do Conselho da Ordem dos Advogados, do Conselho Penitenciário, do Instituto Histórico e Geográfico, do Instituto dos Advogados, do Conselho Administrativo do Estado; procurador chefe da Procuradoria do Patrimônio e Cadastro do Estado; professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo; secretário do Trabalho, Indústria e Comércio, secretário do Estado dos Negócios Internos e Jurídicos; ministro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Faleceu em 15 de julho de 1957, em São Paulo. Nesta rua, de acordo com depoimento do Sr. Walter Story, morou, entre os anos de 1974/75, o pianista, cantor e compositor Benito de Paula, este conhecido por sucessos como: “Retalhos de Cetim”, “Charlie Brown”, “Vai Ficar Na Saudade”, “Se Não For Amor”, “Amigo do Sol, Amigo da Lua”, “Mulher Brasileira”, etc.

A Rua Cuxiponés, acessível pela Rua Engenheiro Francisco Azevedo, também é apontada como parte da Vila Anglo. O nome faz referência a uma tribo indígena brasileira, da qual não há informações disponíveis, tal como muitas das ruas pertencentes ao subdistrito de Perdizes assim o fazem.

Estêvão Barbosa foi bandeirante do século XVII.

Com relação à pequena rua Mutuparana, encontrou-se, apenas, uma referência próxima a Mutum Paraná, que em tupi – guarani significa “rio ou braço de rio”.

trajeto do Água preta na rua mutuparana e praça na rua pedro lopes (5)

Rua Mutuparana, que sai ao lado do Posto de Gasolina Ipiranga, da Avenida Pompéia. Por baixo dessa via, cujo nome significa “rio, ou braço de rio”, passa o córrego da Água Preta. Abaixo, vista de uma das antigas oficinas que funcionavam na mesma até a primeira década dos anos 2000. Cortesia da  família Wenceslau Kovacsik.

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Abaixo, aspecto da rua Mutuparana em setembro de 2023.

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Sobre a Rua João Jabotam, sabe-se, apenas, que anteriormente chamava-se Frei Jaboatão, segundo documento disponível no site: http://www2.camara.sp.gov.br/

Sobre o Frei Jaboatão, encontrou-se a seguinte referência na Wikipédia:

“Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão, nascido Antônio Coelho Meireles (Santo Amaro do Jaboatão, 1695 — Recife, entre 1763 e 1765) foi um frade franciscano, historiador, genealogista, orador, poeta e cronista brasileiro . Nasceu na Capitania de Pernambuco, na então chamada freguesia de Santo Amaro de Jaboatão, hoje município da Grande Recife. Era filho do sargento-mor Domingos Coelho de Meireles e Francisca Varela. Teve aulas de Latim e Humanidades com seu tio paterno, o Pe. Agostinho Coelho Meireles, que foi o vigário da freguesia entre 1710 e 1715 .

Em 12 de dezembro de 1717, aos 22 anos, entrou para a Ordem dos Franciscanos, no Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, concluindo seus estudos em 1725. Nessa fase foi membro da Academia dos Esquecidos, entidade fundada na Bahia em 1724 e extinta menos de um ano depois. Exerceu vários cargos na Ordem ao logo de sua vida. Foi Mestre de Noviços no Convento de Santo Antônio do Recife; mais tarde lecionou como lente de vésperas (1736)(leitor na liturgia do período da tarde) e lente (professor) de filosofia (1737), na Bahia. Foi Guardião (superior religioso do convento) por duas vezes na Paraíba: a primeira, de 1741 a 1742, e a segunda de 1751 a 1753. Foi Definidor (Conselheiro) em 1755 e neste mesmo ano nomeado para Cronista da Província. Até 1759 pertenceu à Academia Brasílica dos Renascidos, também da Bahia, ano em que foi extinta. Faleceu na Bahia em 07 de julho de 1779 .

Uma “rua sem saída”, cujo acesso dá-se através da rua João Jabotam é a Rua Pitaguares, estes, índios ferozes que habitavam no Estado do Maranhão.

Rio dos Campos, nome de uma das praças de Vila Anglo, também é nome de povoação paulista pertencente ao município de São Vicente.

Segundo publicação feita por Carlos Alberto, administrador do Grupo “Perdizes e Vila Pompéia”, do Facebook, acesso em 09 de abril de 2023, a Praça Rio dos Campos, “foi oficialmente denominada através do Decreto Lei 396, de 11 de fevereiro de 1947. Rio dos Campos é o nome de um antigo povoado e estação ferroviária da E.F. Sorocabana da linha Mairinque – Santos, que foi desativada em 1960. O nome tanto da estação quanto do povoado deve-se ao “Rio dos Campos” localizado no município de São Vicente.”

Também do dicionário de ruas da prefeitura de São Paulo, consta a seguinte informação sobre a Travessa das Lamparinas:

“A lâmpada a óleo, também designada por candeia, lamparina ou lâmpada de azeite é constituída de um recipiente com algum tipo de óleo combustível, sobre o qual flutua um pedaço de madeira ou cortiça, com um pavio encerado fixo. Seu uso se estende desde a pré-história até os dias de hoje. Nome oficializado pelo Decreto nº 53.310, de 24 de julho de 2012. O processo administrativo nº 2011-0.338.506-9 é o que trata da oficialização do nome. Nomes anteriores do logradouro: conhecida por viela M e por viela Francisco Azevedo”.

trajeto do Água preta na rua mutuparana e praça na rua pedro lopes (1)

Trecho do Córrego da Água Preta que passa sob a “Travessa das Lamparinas”, via que é continuação da rua Pedro Lopes e sai na Praça Rio dos Campos.

Gonzaga Duque, (nome da rua que cruza com a Travessa das Lamparinas, no acesso à praça Rio dos Campos), foi um escritor brasileiro de grande saber, além de crítico de arte. Nasceu em 21 de julho de 1863 e faleceu em 08 de março de 1911.

Pedro Aurélio de Góes Monteiro, foi Filho de Pedro Aureliano Monteiro dos Santos e Constança Cavalcanti de Góes Monteiro. Oriundo de família com ascendência militar iniciou sua carreira na Escola de Guerra de Porto Alegre chegando ao posto de General-de-exército. Ao longo dos anos adotou um viés legalista ao combater os Dezoito do Forte, o Tenentismo e a Coluna Prestes durante os anos vinte. O irromper da Revolução de 1930 o levou a exercer o comando militar da mesma contribuindo sobremaneira para o seu êxito. Pouco tempo depois comandou as tropas federais que debelaram a Revolução Constitucionalista de 1932 e com isso foi ungido Ministro da Guerra (1934-1935) do governo Getúlio Vargas ocupando tal posição até a escolha de Eurico Gaspar Dutra como seu sucessor, o que não impediu Góes Monteiro de participar ativamente da decretação e manutenção do Estado Novo (1937-1945) evento que ajudou a consolidar seu clã como a força política dominante em Alagoas estado governado por dois de seus irmãos entre 1941 e 1945.

Na época em que foi ministro da Guerra, elaborou a Doutrina de Segurança Nacional que inspirou várias leis a esse respeito tanto na Era Vargas quanto no regime militar de 1964. Em setembro de 1937, Góes Monteiro “descobre” o Plano Cohen, que foi um planejamento falso, forjado pelo General Olímpio Mourão Filho, de uma revoluçāo comunista no Brasil. Esse plano foi posteriormente utilizado por Vargas como justificativa do golpe que deu origem ao Estado Novo.

Góes Monteiro foi Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro entre 1937 e 1943, retornando ao ministério nos últimos dias de Vargas no poder em 1945 Foi mantido no cargo no governo José Linhares e nos primeiros meses da gestão Dutra. Após deixar o poder foi eleito senador pelo PSD em 1947. No ano de 1945 seu irmão Ismar de Góis Monteiro havia sido eleito para esse mesmo cargo e em 1958 foi a vez de Silvestre Péricles chegar à Câmara Alta do país, embora em 1950 Pedro Aurélio não tenha conseguido se reeleger e ainda rejeitou um convite para ser vice-presidente na chapa varguista.

Foi chefe do Estado-Maior das Forças Armadas entre 15 de fevereiro de 1951 e 1º de dezembro de 1952. A seguir, foi ministro do Superior Tribunal Militar, de 15 de dezembro de 1952 até seu falecimento em 16 de outubro de 1956.

Curiosidade: foi o general Góes Monteiro que entregou de presente ao deputado Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque (o lendário Homem da Capa Preta) a sua famosa metralhadora “Lurdinha”, na verdade uma sub-metralhadora alemã MP-40.

Pedro Soares de Almeida (que dá nome á rua onde se localiza a Escola Estadual Mauro de Oliveira), exerceu o ofício de carpinteiro em Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII.

Antônio Gonçalves da Cruz (nome da rua onde está localizada a praça Paulo Schiesari), foi um português de nascimento que teve papel importante na construção do Lar de Repouso dos Velhinhos Portugueses ligado à Provedoria dos Portugueses de São Paulo. Aquela instituição recebia idosos não só de origem portuguesa mas todos aqueles que necessitassem de auxílio e amparo na velhice, período tão difícil da vida.

O Sr. Paulo Schiesari (que tem o seu nome em praça imediatamente a frente da Escola Estadual Mauro de Oliveira, na rua Antônio Gonçalves da Cruz), trabalhou na Companhia Telefônica Brasileira em diversos cargos de relevância, no exercício dos quais sempre buscou atender às necessidades daqueles que não possuíam aparelhos telefônicos. Nesta atividade manteve contato permanente com inúmeras personalidades no âmbito político, artístico e profissional pelos quais era assiduamente procurado. Trabalhou na Câmara Municipal de São Paulo na condição de chefe do cerimonial, bem como chefe do gabinete do vereador Altino Lima, então presidente da referida Casa. Foi sócio conselheiro e diretor membro do Conselho de Orientação e Fiscalização, conselheiro vitalício e jogador de bochas da Sociedade Esportiva Palmeiras, onde, também fez nascer a idéia de homenagear a cada ano, os veteranos do Clube, que glorificaram, em várias épocas, o nome do Palmeiras. Teve atuação marcante no momento mais difícil da vida do Palmeiras em 1942, ocasião em que o clube foi forçado a alterar a primitiva denominação Palestra Itália para as de Palestra de São Paulo e Palmeiras. Nesta oportunidade, juntamente com um grupo de estóicos palestrinos, chegou a participar de uma vigília em defesa do patrimônio do clube. Representou o Palmeiras em diversas oportunidades nas quais atuou, dentre outras, como orador de inesgotáveis recursos, que em ocasiões festivas e oficiais, quanto em acontecimentos infaustos e de tristeza. Frequentador assíduo do Palmeiras, esteve presente tanto aos acontecimentos festivos, como também nos atos meramente rotineiros. Atuou como mediador e defensor dos direitos e das reinvindicações de associados do Palmeiras, junto a diretoria e principalmente junto à presidência do Clube. A vida do Sr. Paulo foi marcada pela fidelidade irrefutável a tudo que dissesse respeito à Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Aspecto de piquenique realizado na praça Paulo Schiesari, que fica de frente para a Escola Estadual Mauro de Oliveira.

Antonio Rezk (que tem seu nome na praça que abriga a Horta de Vila Anglo, ao lado da praça Paulo Shiesari), nasceu na cidade de Marília, município de São Paulo, em 18 de maio de 1933. Filho de Abrahão Rezk e Catharina Hage Rezk. Foi casado com Elza Chaim Rezk, com quem teve seus filhos: Eduardo Abrahão, Marcelo, Adriano Antônio e Cláudio. Desde a juventude teve participação ativa em movimentos políticos e sociais. Destacou-se principalmente nas lutas da resistência à ditadura militar. Iniciou sua carreira parlamentar como vereador da Câmara Municipal de São Paulo, em 1975, pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e, já no ano seguinte, foi escolhido pela Associação dos Jornalistas Credenciados da Câmara como o vereador mais atuante. Eleito deputado estadual em 1978, pelo mesmo partido, exerceu dois mandatos consecutivos (1979 a 1986). Com a redemocratização do País, teve atuação destacada na organização do Partido Comunista Brasileiro (PCB), integrando a Comissão Executiva Nacional e, depois (1987 a 1989), a presidência do Diretório Estadual de São Paulo. Entre outros cargos executivos, foi secretário da Fazenda de Osasco, de 1977 a 1979 e diretor administrativo e financeiro da Fundação SEADE. Formado em Estudos Sociais, Antonio Rezk publicou vários livros, entre os quais “A cidade” (1989) e “A revolução do homem” (2002). Foi o fundador, em 1992, juntamente com um grupo de intelectuais de São Paulo, do MHD – Movimento Humanismo e Democracia, do qual era o coordenador nacional. Também foi um dos fundadores do IPSO – Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos, que presidia. Era também vice-presidente da UBE – União Brasileira de Escritores e do Instituto Astrogildo Pereira, além de membro do conselho editorial da revista “Novos Rumos”. Faleceu em 12 de agosto de 2005. A indicação do nome e justificativa para homenagem partiu do vereador Eliseu Gabriel, com a apresentação na CMSP do Projeto de Lei nº 246/10. Nome oficializado pela Lei nº 15.592, de 26 de junho de 2012.

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A Horta de Vila Anglo Brasileira, que fica na Praça Antônio Resk, em frente à praça Paulo Schiesari. 

Roque Adóglio (que tem seu nome na travessa que liga a rua Ciridião Buarque á rua Miranda de Azevedo), nasceu em 25 de dezembro de 1902, na Capital Paulista. Iniciou seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, passando a seguir para a Escola de Aprendizes de Artífices, onde teve como professor o consagrado artista Ricardo Cipicchia. Participou do Salão Oficial de São Paulo, pela primeira vez, com as esculturas “Cabeça de Índio” e “Volta da Feira”, em 1943, no IX Salão Paulista de Belas Artes. A escultura com a qual ganhou a Grande Medalha de Prata no Salão Paulista de Belas Artes, “Santo Antônio Pregador”, em madeira com mais de dois metros de altura, está hoje num dos altares da Igreja de Santo Antônio da Barra Funda, São Paulo. Em 1978 concorreu no Salão da Sociedade dos Amigos do Salão Paulista de Belas Artes obtendo a Grande Medalha de Bronze. Em 1978 conquistou a Grande Medalha de Prata com a “Cabeça de Vicente Leporace”, obra que está no acervo da Rádio Bandeirantes. Em 1981 obteve o Troféu Almeida Júnior como a melhor obra do I Salão dos Novos, realizado pela Academia Paulista de Belas Artes. Escultor clássico, com tendência impressionista, era um artista vigoroso. A sua maneira delicada de esculpir a madeira, aliada a extraordinária técnica que imprimia nos seus trabalhos, tornou-o enexcedível no gênero.

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Roque Adóglio, que tem seu nome em uma das travessas de Vila Anglo Brasileira

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Estátua em Madeira de Santo Antônio, esculpida por Roque Adóglio. Encontra-se na Igreja de Santo Antônio da Barra Funda. Abaixo, outras quatro esculturas do artista: Pescador, Santa Bárbara, Bananeiro e Lenhador.

Esculturas de RoAdo

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Cabeça de índio do Xingú (1943), de Roque Adóglio.

Em frente a travessa Roque Adóglio, indo diretamente em frente à praça Rio dos Campos, encontra-se a rua Mario Cardoso, que foi ourives no Estado de Minas Gerais no século XVIII. Exerceu o ofício de ourives em Couto de Magalhães no Estado de Minas Gerais, na primeira metade do século XVIII.

Clóvis Beviláqua, que tinha seu nome em escola que foi o segundo grupo escolar de Vila Anglo Brasileira, nascido em Viçosa do Ceará, 4 de outubro de 1859 e falecido no Rio de Janeiro em  26 de julho de 1944, foi um jurista, legislador, filósofo e historiador brasileiro. O jurista, filósofo, historiador e literato Clóvis Beviláqua nasceu na então Viçosa, hoje Viçosa do Ceará, filho do padre José Beviláqua com Martiniana Maria de Jesus e neto do italiano Angelo Bevilacqua com Luiza Gaspar de Oliveira. Passou a infância na cidade natal, onde fez o curso primário. Aos dez anos seu pai o enviou a Sobral para receber educação superior à ministrada em seu torrão. Seguiu depois para Fortaleza, continuando os estudos no Ateneu Cearense e no Liceu do Ceará.

Em 1876 embarcou para o Rio de Janeiro, objetivando ultimar os preparatórios no Externato Jasper e no Mosteiro São Bento. Nesse período, então com 17 anos, dá início às suas atividades de homem das letras, fundando com Paula Ney e Silva Jardim, o jornal “Laborum Literarium”. Em 1878 viajou para Recife, matriculando-se no curso de direito. Torna-se bacharel em 1882. Nesta cidade teve uma vida acadêmica bastante intensa, ligando-se ao grupo de jovens responsáveis pela chamada “Escola do Recife”, mobilizando o ambiente intelectual da época. Seguidor dos ideais positivistas na Filosofia, participou da Academia Francesa do Ceará, ao lado de Capistrano de Abreu, Rocha Lima e outros. Através de concurso público, em 1889, passou a lecionar filosofia no Curso Anexo da Faculdade de direito do Recife e, logo após, tornou-se responsável pela cátedra da Legislação Comparada. Casou em 1884 com Amélia de Freitas, no Recife.

Clóvis Beviláqua colaborou em diversos jornais e revistas (Revista Contemporânea, do Recife, Revista Brasileira, do Rio), e, em O Pão, publicação do movimento literário Padaria Espiritual do Ceará. Em 1894, publicou “Frases e Fantasias”, dez escritos de ficção e reflexões pessoais.

Em 1930 sua mulher, Amélia de Freitas Beviláqua, apresentou-se como candidata à ABL para a cadeira 22. A proposta foi analisada pelos seus pares, que resolveram interpretar o estatuto da academia como excluindo as mulheres da mesma. Clóvis e sua esposa ficaram ressentidos da posição de seus colegas e depois deste fato nunca mais retornou à ABL.

Foi o autor do projeto do Código Civil brasileiro em 1901, quando era Ministro da Justiça o jurista e futuro Presidente da República Epitácio Pessoa. O Código só foi promulgado mais tarde, em 1916, e vigorou até o advento da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003.

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O jurista, legislador, filósofo e historiador Clóvis Bevilácqua, que foi homenageado com seu nome no segundo grupo escolar de Vila Anglo Brasileira.

Uma vez que a Wikipédia, define o bairro de Vila Anglo como um bairro localizado na zona oeste da cidade brasileira de São Paulo, no distrito de Perdizes cercado com casas de alto padrão, que se limita com os bairros de: Jardim Vera Cruz, Sumarezinho, Pompeia, Jardim Ligia e Vila Romana, sendo  de classe média, majoritariamente residencial, que apresenta vias tortuosas, baixa verticalização e ruas semi-arborizadas, abrigando também a Editora Gente,a E.E. Mauro de Oliveira e parte da praça Vicente Tramonte Garcia, localizada na rua Ministro Sinésio Rocha acrescenta-se aqui, também, os dados deste último. Garcia nasceu em Santos, veio para São Paulo em 1920, onde se radicou. Participou ativamente dos movimentos revolucionários de 1922, 1924 e 1932. Durante a Revolução de 1924, organizou na Lapa o Serviço de Policiamento Civil de Proteção à População, quando recebeu medalha de ouro dos moradores da Lapa, para perpetuar os agradecimentos da coletividade pelos valiosos serviços a ela prestados. Como oficial da Reserva do Exército Nacional organizou o Serviço Feminino de Guerra no Estado de São Paulo, do qual foi comandante. Posteriormente integrou o Corpo Expedicionário Brasileiro, no posto de capitão. Militou na advocacia durante muitos anos, foi advogado chefe do Serviço Jurídico da Estrada de Ferro Central do Brasil, em São Paulo. Desempenhou altos cargos no Governo Público Federal, chefe de gabinete do General Mendonça Lima, conhecido líder revolucionário. Desde 1920 até a data do seu falecimento esteve ligado à solução dos problemas comunitários do Bairro da Lapa.

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Vista da Praça Vicente Tramonte Garcia que representa a divisa entre os bairros de Vila Anglo Brasileira e Jardim Vera Cruz.

* Leandro Antônio Gatti é Historiador e autor do livro “Histórias da Vila Anglo Brasileira – Contadas por alguns de seus mais antigos moradores”, Edição Especial de 90 anos, publicado pela Editora Matarazzo.
Saiba Mais: MICHELIN, Rodrigo Fernandes. A Verticalização da Vila Romana 1964 – 2011. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2012.
PONCIANO, Levino. São Paulo: 450 bairros, 450anos. 2ªed. São Paulo: Editora Senac, 2004.
SILVA. Maria Antonietta De Fina Lima e. Raízes da Pompeia. São Paulo: Editora do Autor, 2011.

A reprodução total ou parcial do conteúdo deste blog deve ser comunicada ao autor do mesmo, que é responsável pelo trabalho de pesquisa e redação, de modo a não acarretar questões de direitos autorais, junto à Editora Matarazzo, que publicou o livro “Histórias de Vila Anglo Brasileira”, de autoria de Leandro Antônio Gatti, de onde provém , o texto- resumo e imagens aqui contidas.

52 comentários sobre “História da Vila Anglo Brasileira

  1. Eu nasci na rua Rifaina em 1947, hoje moro no interior do Estado. Os personagens mostrados no texto acima, são meus amigos de “grupo escolar” no Clovis Bevilacqua. Gosto de ver, ouvir, falar e ler sobre a Vila Anglo. Tenho recordações de nossa vila, inclusive fotos. Fui o primeiro morador da Vila a servir o exercito brasileiro fora do país, na faixa de Gaza-Egito em 1966/67, tendo sido agraciado com o prêmio Nobel da Paz de 1988,por extensão. Conheci moradores famosos, não citados, como o NENA e o DJALMA SANTOS. Numa eventual revisão/ atualização, posso colaborar.

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    1. É sempre um grande prazer receber testemunhos de antigos moradores que tem histórias maravilhosas para compartilhar. E, com certeza, amigo Romeu, será um prazer contar com você para uma futura edição comemorativa dos 100 anos deste bairro em 2027. Grande abraço, e mantenha contato.

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    2. Eu nasci em 1960, na Vila Anglo Brasileira, masinja mãe Dna Aparecida foi uma das pioneiras, inclusive ganhou o terreno p a construção da capelinha, não vi seu ne momento algum e spi testunha viva do quanto ela lutou em prol da Vila.

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  2. MEUS PARABÉNS LEANDRO PELA TOTAL DEDICAÇÃO E CONHECIMENTO COM PROFUNDIDADE EM PESQUISAS EM DIVULGAR A HISTORIA DO BAIRRO COM GRANDES DETALHES TOTALMENTE DESCONHECIDOS POR GRANDE PARTE DOS MORADORES,MEU TOTAL APREÇO AO SEU CONHECIMENTO,ESFORÇO,EMPOLGAÇÃO E CARISMA PELO SEU TRABALHO DETALHADO COM MUITA RIQUEZA EM PESQUISA E SENTIMENTO PROFISSIONAL E PESSOAL.MUITO OBRIGADO POR TODAS ESSAS INFORMAÇÕES DO NOSSO BAIRRO.QUE DEUS/ALLAH TE DE CEM ANOS DE VIDA………………………………
    ANTECIPADAMENTE E ATENCIOSAMENTE MUITO OBRIGADO

    CMTE: VINCENZO BIN E.A.AL-GARONE

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  3. Muito legal o livro! Saber da história de um bairro tradicional de São Paulo é maravilhoso! Parabéns ao autor Leandro, que sem dúvida, soube expressar os mais valiosos momentos da história da Vila Anglo Brasileira. Sucesso para você Leandro! E com certeza muitas outras obras virão, pois você já mostrou seu talento!
    Cledimara

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    1. Bom dia !! Muito boa a pesquisa , parabéns pela iniciativa !
      Sou moradora do bairro VILA ANGLO há cinco anos e não sabia nada a respeito de sua história … Adorei descobrir a riqueza da história desse bairro tão agradável !
      E realmente eu sempre fico triste a cada lançamento imobiliário que eu vejo na região … Infelizmente estamos dominados por essas construtoras que estão transformando essa cidade em uma selva de pedra, acarretando mudanças climáticas por causa do concreto que assimila o calor, promovendo maior fluxo de pessoas, o que aumenta o trânsito consideravelmente e, principalmente, avassalando a história dos bairros, interferindo em sua original formação.

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      1. Olá, Gislene!

        Fiquei muito feliz com seu comentário.

        De fato, a Vila Anglo é um “oásis ameaçado” pela especulação imobiliária, já que muitas construtoras estão ” de olho” em sua posição estratégica privilegiada, próxima ao centro e com fácil deslocamento paras as marginais: Pinheiros e Tietê, além de toda facilidade de transporte proporcionada por trens, metrô e ônibus.

        Estou tentando convencer o pessoal da Águia de Ouro a fazer, no carnaval de 2017, um desfile em homenagem aos 90 anos do bairro, que acontece em 08 de agosto de 2017.

        Se você é moradora do bairro, divulgue o blog para seus vizinhos, já que o acesso é de graça.

        Meu livro contém ainda muito mais, tal como as biografias dos homenageados com seus nomes nas ruas, entrevistas com antigos moradores, etc, mas só posso encomendar de trinta em trinta exemplares. A unidade custa $53,00. Tem 226 páginas e é colorido.

        Grande abraço e, mais uma vez, obrigado por prestigiar o blog.

        Leandro.

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    2. Obrigado, prima! Sua família sempre teve um grande apreço por nós e, mesmo residindo e/ou trabalhando na Barra Funda, fiquei contente de ver que vocês gostaram de conhecer a história da Vila Anglo. Quem dera, pudéssemos ter um intercâmbio de informações entre todos os bairros de nossa Paulicéia.

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  4. FIQUEI ALEGRE EM SABER DO LIVRO SOBRE A HISTORIA DA VILA ANGLO !MÁS ao mesmo tempo frustrada e triste, pelo engano de algumas datas, o posto de saude foi uma grande luta dos moradores.Como por exemplo …minha sogra falecida no ano de 1963, ela era da associação amigos do bairro.O posto foi inaugurado por volta de 1957,meu filho nasceu em 1958 foi usuario. era em uma sala ao lado do HOSPITAL SÃO MARCOS , O MEDICO ERA DR FRANCISCO PAULIELO, UM BOM PEDIATRA JÁ FALECIDO , antiga escola VILA ANGLO BRASILEIRA, NO QUAL EU ME ALFABETIZEI .NASCI NO ANO DE 1937 NA RUA DR DANIEL CARDOSO , E SOU MORADORA ATÉ HOJE .

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    1. Prezada Mathilde.

      Fiquei muito feliz que tenha acessado o blog e feito seus comentários que, sem dúvida, serão de grande valia para futuras revisões do livro e da história do bairro.

      O histórico da Sociedade Amigos do Bairro Siciliano Anglo Brasileira (SAB – SAB), foi-me fornecido pelo Miguel Novelino, irmão do Elias, jornalista, que dizem que a sociedade só foi formalmente criada em 1968. Como eles assumiram a direção na década de 1980, presumo que eles tenham dado mais prioridade, no histórico, ao que foi feito a partir da gestão deles. Por isso não tive maiores informações das ações da Sociedade de Bairro, anteriores a isto.

      Seu testemunho, que irei colocar no blog, lança novas luzes sobre esta parte da história do bairro que, pelo visto, ainda pode ser muito bem enriquecida.

      Peço-lhe, por gentileza que, se tiver documentos que comprovem o que afirmou, digitalize, e envie-me por e-mail, ou mesmo, podemos conversar pessoalmente, pois moro na rua Félix Della Rosa, 131.

      Coincidência você ter nascido na rua Daniel Cardoso, que a documentação aponta como a rua projetada número um da Vila Anglo, que só recebeu oficialmente este nome, em 1946. No entanto, ela não foi a primeira a receber nome. Já na década de 1930, a antiga rua Sapezal (hoje Félix Della Rosa, onde moro), era conhecida como “Primavera”, registro que, inclusive, tenho em mapa reproduzido no meu livro.

      Por favor, confirme o recebimento desta mensagem e, se possível, gostaria de conversar pessoalmente com a senhora.

      Um grande abraço e, vamos nos falando.

      Leandro.

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  5. PREZADO LEANDRO ESTO sU FELIZ POR LER SSUA RESPOSTA .NÃO SOU PRATICA EM COPUTADOR , Ainda falta eu ler algumas coisa , más estou gostando,quando passo pela Daniel Cardososempre digo,eu nasci aqui e me orglho muito de todo bairro,morro na bica de pedra e acho que dela só sairei morta, tenho p.oucas lembranças impressas más…dentro da minha cabeça…muiiiitisasss .Foi um prazer falar-lhe , nos falaremos boa tarde !!!

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  6. Moro bem na divisa (acredito eu) entre a Vila Anglo e a Pompéia. Sempre quis saber a história do bairro, acho muito importante esse conhecimento.
    Quando me mudei para cá, tinha 10 anos (hoje tenho 21) e me lembro de algumas construções de prédios no bairro. Infelizmente não lembro das casas que ali estavam antes. Gostei muito de achar esse blog e acho muito importante a memória histórica dos bairros.

    Muito obrigado!!

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  7. Que legal ler sobre o bairro onde eu nasci e me criei… nasci em 1981, no São Camilo da Pompéia e depois meus pais só desceram a ladeira da Av. Pompéia para a Vila Anglo onde eu residia na Rua Mundo Novo… estudei no Clóvis Bevilacqua e guardo ótimas recordações de minha infância nesse bairro querido! Consegui relembrar de tudo na leitura, mas senti falta de um local que não foi comentado o Thermas Chuí… não resido mais no bairro, mas sempre que passo nas ruas me sinto moradora e acolhida.

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    1. Olá, Verônica!
      Obrigado pelo seu comentário.
      É minha intenção lançar a nova edição do livro “Histórias de Vila Anglo” até 08 de agosto deste ano, em que o bairro completa 90 anos. Entre outras coisas, as Thermas Chuí, posso adiantar, estarão, pelo menos, mencionadas em foto.
      Grande abraço.

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  8. Eu nasci no Hospital e Maternidade São Marcos, em 23 de fevereiro de 1967. Por muitos anos perguntei à minha mãe sobre esse Hospital, pois gostaria de conhecê-lo. Ela dizia que já não existia mais e na minha adolescência, acabei esquecendo disso… Estou quase completando 50 anos e só hoje descobri a história do hospital e tive o imenso prazer de ver uma foto do local onde nasci e descobrir que essa área pertencia à chácara de Victória Alexandrina de Magalhães, o mesmo sobrenome que carrego.
    E as coincidências não param por aí. Meu pai nasceu em 1920, ano em que começaram as construções de residências na região. Minha mãe nasceu em 1930, quando ao nome “Vila Anglo” começa a aparecer nos mapas. Sem falar na Águia de Ouro, escola onde desfilei e onde meu coração mora. Imensamente agradecida ao autor desta matéria pelo presente esperado por tantas décadas…

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    1. Olá, Márcia!
      Fiquei muito feliz que tenha acessado o blog. É minha intenção publicar uma nova edição de 90 anos do bairro até agosto deste ano.
      Muito interessante sobre carregar o nome de Victoria Alexandrina de Magalhães. Você tem algum parentesco com ela? Mantenha contato. Moro na Vila Anglo há praticamente 41 anos e tento fazer o possível para fazer um trabalho de levantamento histórico o mais abrangente. Grande abraço.

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  9. Interessante é que não li nada a respeito da escola que havia na Rua Bica de Pedra, onde fiz o meu primeiro ano primário em 1957.
    Era uma escola de madeira que tinha o nome Escolas Agrupadas e Vila Anglo Brasileira, que lembro com muita saudade e também de minha professorinha Dona Marilda.

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    1. Não me lembro dessa escola, que altura da Bica de Pedra ela estava instalada? O Grupo Escolar Clovis Bevilacqua mudou do prédio velho da rua mundo Novo para o prédio novo em 1954, ano em que entrei no 1º ano escolar.

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      1. Olá Romeu, nós crianças a tratávamos como escolinha de madeira (hehe) e ela ficava do lado direito da Bica de Pedra (subindo) aproximadamente uns 40/50 metros antes da entrada da Rifaina, quase em frente a casa do Celso (não sei você o conheceu).

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      2. Walter, tenho vaga recordação dessa escola, alguém poderia arrumar uma fotografia dela, quem sabe o Toninho barbeiro ou o filho do seu Rozendo da mercearia, que ainda estão por lá. Do Celso não me recordo mas nessa medida, do lado esquerdo tinha a quitanda do seu Domingos, me lembro dele.

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    2. Também fiz o 1º ano primário nessa escola com anos. Era uma escola Municipal com apenas 2 salas de aula. Uma para meninas e outra para meninos. Ficava ao lado da venda do Sr.Victor, citado anteriormente. Eu fiz o 1º ano nessa escola pois o GE.Clóvis Bevilaqua só aceitava as matriculas com 7 anos completos. E minha professora também foi Dona Marilda.

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  10. Meu nome José Luiz de Souza
    Nasci 1947 no hospital Francisco Matarazzo e morei nas ruas Ribeiro de Barros, Bica de Pedra Gurupá e Mundo Novo, estudei no Clóvis Beviláqua, estou muito feliz em saber das coisas nesse bairro que ainda mora no meu coração, hoje moro no interior do estado.

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    1. Olá, José! Fico muito feliz que tenha acessado este blog. Em breve, teremos mais novidades.
      Minha família reside na Vila Anglo há, pelo menos, três gerações. Só eu já estou aqui há 41 anos, ou seja, desde que nasci e fiquei surpreso com o que a investigação documental e a coleta de depoimentos revelou-me sobre a região. Querendo compartilhar histórias, fique a vontade, pois este blog é um canal para isto mesmo. Abraço,

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  11. Gostaria de saber mais sobra as terras que se denominavam Escolástica Honorata. Há processo jurídico que diz que as terras foram griladas em determinada época e que os verdadeiros herdeiros nunca usufruíram dela.

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    1. Olá, Vanessa!
      Na verdade, tudo o que descobri sobre as terras da Escolástica Honorata é que se tratava de uma área imensa, que abrangia, não apenas a atual Vila Anglo, como também bairros vizinhos dela e que abrigavam chácaras.
      Nas escrituras de imóveis comparados da Vila Anglo, a data mais antiga mencionada nas mesmas remonta ao ano de 1865 o que, ao que tudo indica, pode ser considerado o início da ocupação legal da área. Nestas mesmas escrituras, que são de alguns dos imóveis mais antigos da Vila Anglo, o que havia em comum nas mesmas é o fato de que estes imóveis, na década de 1910 e parte da de 1920, ficavam em uma chácara que pertencia a uma senhora chamada Victoria Alexandrina de Magalhães. Mesmo posteriormente, quando o bairro de Vila Anglo “começou a existir oficialmente”, várias destas chácaras permaneceram, como, por exemplo, as que foram adquiridas pelo Sr. João Mathias, que doou várias de suas terras para a construção de casas no bairro. O detalhe do mapa que está aqui ampliado no site, eu obtive no Arquivo Público do Estado de São Paulo, da rua Voluntários da Pátria, fundos para a estação Portuguesa – Tietê do metrô. O mapa tem a seguinte denominação: “Mapa das Chácaras, Sítios e Fazendas ao redor do Centro, desaparecidas com o crescer da cidade”. Você pode tentar verificar com eles se existem registros de terras, ou no mínimo, verificar se eles podem indicar onde tal acervo exista. O horário de funcionamento do Arquivo é de segunda a sexta, das 09hs00 às 17hs00. Boa sorte em suas pesquisas.

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  12. Leandro.
    Eu tambem sou nascido em 1947, e morava na Rua Eng. Francisco Azedo ,no Jardim Vera Cruz, e comecei o primario tambem em 54 no Clovis Bevilacqua, quando começou o Mauro de Oliveira era o curso ginasial à noite no predio do Clovis, foi aí que começou o Mauro de Oliveira, com a turma noturna, me formei no ginasio no proprio. Espero ter ajudado um pouco, tambem jogamos futebol no campinho do Peñarol e joguei ping pong na pequena sede do mesmo.

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    1. Olá, José!
      Foi com grande satisfação que recebi seu depoimento e, pode ter certeza, ele trouxe também contribuições, pois você confirmou uma informação que, até então, só tinha ouvido de meu pai: acerca da prática de pingue – pongue, na sede do Peñarol. Seja sempre bem-vindo para compartilhar histórias.
      Abraço,

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  13. MEU PAI FOI MORADOR DA VILA ANGLO E TINHA ARMAZÉM NA RUA BICA DE PEDRA NA CASA ONDE NASCI, SE NOME ERA IGINO ANTONIO SARGIANI, FOI FUNDADOR DIRETOR E PRESIDENTE DO CLUBE DE MALHA VILA ROMANA QUE NA REALIDADE ERA DA VILA ANGLO , MEU NOME É JAIR SARGIANI, MEUS IRMÃOS ARNALDO DARCY E POSTERIORMENTE ROSMEIRE QUE NÃO NASCEUNA VILA ANGLO

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    1. Olá, Jair! Seja muito bem vindo ao blog e para compartilhar histórias referentes ao bairro. Este espaço é para isto mesmo, para compartilharmos histórias da Vila Anglo, sempre buscando seu aprimoramento. Muito legal sobre o clube de malha. Se tiver alguma foto antiga do clube funcionando na Vila Anglo que gostaria de ver publicada no blog, envie-me uma cópia digitalizada via e-mail e a colocaremos para o público com a devida menção de créditos. Pode, inclusive, enviar uma legenda junto, identificando detalhes que porventura queira destacar na imagem. Tanto o blog como o livro, foram compostos com doações de imagens, além das pesquisadas em arquivos/livros, etc, com o respectivo agradecimento ao doador. Um grande abraço.

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  14. Que matéria maravilhosa, estava de bobeira na net comecei a procurar o local onde nasci e vivi parte da minha infância, foi uma emoção atrás da outra.
    Amei saber a história de vila anglo brasileira.
    Hoje sou casada, mãe avó e moro em outro município, porém sempre fico com aquela vontadezinha de voltar para este lugar incrível que só tenho boas memórias .

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    1. Silvana, fiquei muito feliz que tenha descoberto e acessado o blog e, mais ainda, que tenha gostado do que viu. Fique à vontade para compartilhar histórias que queira aqui conosco. Se não estivéssemos ainda vivendo tempos de pandemia, diria para visitar o bairro, onde eu teria o prazer de fazer um tour monitorado. Seja sempre bem – vinda!

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  15. Magnífica Obra. Nasci no Bairro em 1858 morando na Rua Mundo Novo e depois mudei para a Feliz Della Rosa (antiga Sapezal) morei quase em frente à Capelinha. Fiz Primeira Comunhão com o Padre Arturo, pessoa sem igual. Vivi anos dourados e tenho lindas lembranças da infância e juventude aí vividas..Amei a foto de 1958 na Rua Mundo Novo em frente ao bar. Minha casa era ao lado, foto cedida pelo Toninho Barbeiro, irmão da minha Tia e madrinha Maria, onde meu Pai José Cardoso, conhecido no bairro como ZÉ Bahiano, aparece na foto junto ao meu tio e padrinho Alfredo Augusto, que por anos foi proprietário do Bar do Sr. Alfredo, conhecido por todos da Vila. Tenho muito Orgulho de ser Filha desse Bairro, de ter visto o nascimento da minha querida Águia de Ouro. E sim, Benito de Paula morou aí. Frequentei muito sua casa, quando dos ensaios da Águia de Ouro no morrao. Meus avós, Portugueses, criaram 7 filhos e a maioria morou por muitos anos aí. Ainda tenho conhecidos morando no bairro e sempre que vou para São Paulo dou uma passadinha por aí… matar saudades….
    Bons tempos… Boas lembranças….
    Vila Anglo sempre será minha casa de coração.

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  16. Parabéns Leandro pelo trabalho, meu nome é Carlos Alexandre, e morei na rua Dr Miranda de Azevedo, 857 em cima da padaria Sagres, de 77 à 79, estudei no Clóvis Beivilacqua , da diretora prof. REGINA, e como vi referências a escola Águia de Ouro, estudei e sou amigo do MESTRE JUCA, na época eu era o carioquinha e ele, o Juquinha .
    Maravilhosos momentos eu tive neste bairro.

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    1. Prezado Carlos! Fico muito contente que tenha prestigiado o blog e apreciado o trabalho. Morando em cima da padaria Sagres, você foi praticamente vizinho do famoso farmacêutico Wanderlei Monteiro, que ainda está vivo e ainda mora por lá. Muito interessante sua amizade com o Mestre Juca. Fiz questão de reforçar a Vila Anglo como verdadeiro berço de criação da Escola de Samba, pois foram os moradores da Vila Anglo que ergueram a Águia de Ouro, bem como foram nas ruas, praças e escolas do bairro, como inclusive, você deve ter verificado ao longo do blog, que a escola foi dando seus primeiros passos.

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  17. Me tornei morador a pouco mais de um ano e, curioso por saber mais sobre a história do bairro, acabei caindo aqui. Não precisei ir mais a lugar nenhum.

    Que baita aula de história!

    Obrigado pela disposição nesse trabalho, rico em detalhes, personagens e imagens, que dão uma sensação de pertencimento até pra recém-chegados.

    Abraços e viva a Vila Anglo!

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